Atacante do São Paulo sonha com medalha olímpica e título inédito no Mundial Sub-17 Feminino
Gi Iseppe chegou ao Tricolor em 2024 e atua nas categorias de base; seleção brasileira faz sua primeira partida no Mundial nesta sexta-feira, às 19h (horário de Brasília), contra Marrocos
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Integrante da base do São Paulo, Gi Iseppe recebeu uma nova chance de disputar a Copa do Mundo Feminina Sub-17 pela seleção brasileira. A atacante havia sido convocada no último ano, mas acabou ficando fora do torneio por causa de uma lesão.
Com 17 anos recém completados, a jogadora terá a última oportunidade de trazer o título inédito ao Brasil. Iseppe esteve presente no Sul-Americano da categoria, disputado no começo do ano, ficando com o vice-campeonato.
Disputando oficialmente seu primeiro Mundial Sub-17, a atacante entende que a base da seleção brasileira vem passando por um crescimento importante, o que pode favorecer o time na disputa.
– Acho que a união que todas nós temos faz a diferença. Todas fazem a sua parte e trabalham muito. Tivemos um fortalecimento que faz toda diferença, temos um hotel melhor, com todas juntas. Traz estrutura – revelou Gi Iseppe, em conversa com o ge.
Gi Iseppe, do São Paulo, em amistoso pela Seleção Sub-17 antes do Mundial da categoria — Foto: Fabio Souza/CBF
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O Brasil está no Grupo A da Copa do Mundo Feminina Sub-17 com Marrocos, Itália e Costa Rica. A equipe é comandada por Rilany Silva. Os dois melhores garantem a vaga para as oitavas de final da competição.
A CARREIRA DE ISEPPE
Diferente de outras atletas das gerações anteriores, a atacante começou cedo no futebol, aos seis anos. Gi contava com o apoio de pai e avô, que ficavam brincando de chutes na bola com a menina nos corredores de casa.
Logo no primeiro desafio, o teste no Centro Olímpico, Iseppe foi aprovada e assim começou a sua carreira no futebol feminino. A atacante passou pelo Corinthians e chegou ao São Paulo em 2024.
– É muito especial por ser meu primeiro clube, guardo no meu coração um lugar só para ele. O Centro Olímpico me ensinou tudo, chutar, cabecear, lidar com as meninas no campo, como conversar… foi muito importante – contou.
Gi Iseppe tem um pensamento diferente por ter passado pelas categorias de base desde cedo, até chegar na disputa da Copa do Mundo Sub-17.
– Vamos aprendendo e desfrutando. Ter campeonatos para as mais novas é muito importante, vivenciamos várias coisas. Assim aumentamos a competitividade e vamos aprendendo a lidar com isso – ressaltou.
Além da busca pelo título inédito na categoria com a seleção brasileira, a atacante tem outro desejo para o futuro: ser medalhista olímpica.
Marta olha para medalha de prata conquistada em Paris, sua terceira na carreira — Foto: Franck Fife/AFP
O Brasil foi medalhista de prata três vezes em sua história – Atenas 2004, Pequim 2008, Paris 2024 -, mas ainda busca o tão sonhado ouro para coroar o crescimento recente.
Com certeza quero ganhar uma medalha olímpica e ser campeã mundial com a Seleção — Gi Iseppe
– Estar aqui é um sentimento inexplicável e fruto de anos trabalhando, fico sem palavras. Tive a persistência de continuar, não desistir. Ter o apoio da minha família fez toda a diferença para continuar caminhando.
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