Duas pessoas morreram e outras duas ficaram feridas durante um ataque ao Quiosque Altas Horas, localizado na comunidade da Muzema, no bairro Itanhangá, na Zona Oeste do Rio, na noite do último sábado (14). Segundo informações de testemunhas, o estabelecimento fica no limite da área controlada por um grupo de milicianos, e o ataque a tiros pode ter sido realizado por traficantes do Comando Vermelho, que buscam ocupar a região.
Policiais do 31°BPM (Recreio dos Bandeirantes) foram acionados para verificar a ocorrência por volta das 20h. Ao chegarem ao local, os PMs encontraram um homem baleado e morto, e outras três pessoas que foram alvos dos disparos precisaram ser socorridas para os hospitais Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, e Miguel Couto, no Leblon. Infelizmente, uma das vítimas que deu entrada no Hospital Lourenço Jorge não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.
As duas pessoas que perderam a vida durante o ataque foram identificadas como Cristiano do Nascimento Lira, de 44 anos, e Francisco Bezerra de Barros, de 54 anos. Além disso, uma mulher funcionária do quiosque e um homem que estava no local também foram atingidos pelos tiros. Ambos foram levados para o Hospital Lourenço Jorge, onde receberam atendimento e permanecem internados.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) está conduzindo as investigações sobre o ocorrido. Os agentes estão realizando diligências para apurar a autoria e a motivação do crime, a fim de encontrar os responsáveis pelo ataque ao Quiosque Altas Horas. A região da Muzema tem sido palco de conflitos entre facções criminosas, representando um cenário de violência constante e preocupante para os moradores locais e as autoridades competentes.
Devido ao aumento da presença do tráfico de drogas na área e às disputas territoriais entre grupos criminosos, a segurança nas comunidades da Zona Oeste do Rio tem se tornado uma questão ainda mais urgente. A violência que assola a região reflete a necessidade de políticas de segurança mais eficientes e de medidas que visem a proteção da população, reduzindo assim o impacto negativo desses confrontos no cotidiano dos moradores. A sociedade clama por paz e por uma atuação mais eficaz das autoridades para coibir a criminalidade e melhorar a qualidade de vida de quem reside nessas áreas afetadas.