Ataque a tiros em barbearia de Japeri: dois mortos e um ferido

Dois homens foram vítimas de um ataque a tiros em uma barbearia na cidade de Japeri, localizada na Baixada Fluminense, na terça-feira (3). Infelizmente, Bruno Rezende, que já foi candidato a vereador na região nas eleições de 2024 e também conhecido como “Bruno Tesoura”, foi uma das vítimas fatais do atentado. O outro homem, identificado como Bruno dos Santos, também veio a óbito na cena do crime. Um idoso de 78 anos, chamado Ivanir da Silva, foi ferido no braço esquerdo durante o incidente e está recebendo tratamento no Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI).

As autoridades locais foram acionadas para atender a ocorrência de homicídio no bairro da Chacrinha após o ataque à barbearia. Bruno dos Santos foi declarado morto no local, enquanto Bruno Rezende chegou a ser levado para o HGNI, passou por uma cirurgia de emergência, porém não resistiu aos ferimentos e veio a falecer. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) com o intuito de descobrir a autoria do crime.

O ex-candidato a vereador Bruno Rezende era conhecido na cidade de Japeri e participou ativamente das eleições municipais, embora não tenha sido eleito. Sua morte, juntamente com a de Bruno dos Santos, chocou a comunidade local, levantando preocupações sobre a segurança na região. Ivanir da Silva, o idoso ferido no ataque, encontra-se em estado estável e está recebendo os cuidados necessários para sua recuperação.

A Polícia Militar e a DHBF seguem em busca de informações e pistas que levem à identificação dos responsáveis pelo atentado. A população da Baixada Fluminense pede por justiça e por medidas que garantam a segurança da comunidade, evitando que casos como esse se repitam no futuro. O crime gerou revolta e comoção nas redes sociais, com muitos moradores exigindo uma resposta rápida e eficaz das autoridades competentes. O cenário de violência e criminalidade na região é motivo de preocupação para os moradores e comerciantes locais, que clamam por mais segurança e por soluções efetivas para combater a criminalidade na Baixada Fluminense.

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Jovem baleada no Rio: família denuncia demora no socorro pela PRF

Policiais rodoviários demoraram a socorrer jovem baleada no Rio, diz mãe

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, está internada em estado gravíssimo. Família diz que processará o Estado.

Em depoimento, policiais da PRF reconhecem que atiraram em carro de jovem no Rio.

Baleada na cabeça na véspera de Natal, quando deixava a Baixada Fluminense para uma ceia em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, Juliana Rangel, de 26 anos, demorou a ser socorrida pelos policiais, de acordo com a mãe da jovem.

Dayse Rangel, mãe de Juliana, falou da demora no atendimento. “Eles não socorreram ela. Quando eu olhei eles estavam deitado no chão batendo no chão com a mão na cabeça. E eu falei: ‘não vão socorrer não?’, questionou a mãe da jovem.”

A família da jovem estava na BR-040, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e seguia para a ceia de Natal, em Itaipu, Niterói, na Região Metropolitana do Rio. A família foi surpreendida pelos disparos realizados por 3 policiais rodoviários federais.

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi baleada na BR-040. Dayse Rangel disse que quando viu os policiais, a família chegou a abrir passagem para a chegada deles ao carro, mas os agentes federais só atiraram. “A gente até falou assim: ‘vamos dar passagem para a polícia’. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, eles começaram a mandar tiro para cima da gente. Foi muito tiro, gente, foi muito tiro. Foi muito mesmo. E aconteceu que, quando a gente abaixou, mesmo abaixando, eles não pararam e acertaram a cabeça da minha filha.”

Alexandre Rangel, pai da jovem, contou o que aconteceu: “Vinha essa viatura, na pista de alta (velocidade). Eu também estava. Aí, liguei a seta para dar passagem, mas ele em vez de passar, veio atirando no carro, sem fazer abordagem, sem nada. Aí falei para minha filha ‘abaixa, abaixa, no fundo do carro, abaixa, abaixa’. Aí eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha.”

Juliana Rangel, atingida na cabeça, foi levada para o Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias. O estado de saúde dela, até às 22h desta quarta-feira (25), era considerado gravíssimo. A jovem foi medicada, passou por cirurgia e está no Centro de Tratamento Intensivo (CTI). Os agentes usavam dois fuzis e uma pistola automática, que foram apreendidos. Em depoimento, os agentes reconheceram que atiraram contra o carro. Eles alegaram que ouviram disparos quando se aproximaram do veículo e deduziram que vinha dele.

Vitor Almada, superintendente da PRF no RJ, disse que, em depoimento, os policiais alegaram que ouviram disparos quando se aproximaram do carro, deduziram que vinha dele, mas depois descobriram que tinham cometido um grave equívoco.

“A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar os fatos relacionados à ocorrência registrada na noite desta terça-feira (24/12), no Rio de Janeiro, envolvendo policiais rodoviários federais. Após ser acionada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), uma equipe da Polícia Federal esteve no local para realizar as medidas iniciais, que incluíram a perícia do local, a coleta de depoimentos dos policiais rodoviários federais e das vítimas, além da apreensão das armas para análise pela perícia técnica criminal.”

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