Mãe e filha foram vítimas de um ataque a tiros na noite de quinta-feira (30), em Jacarepaguá, na Zona Sudoeste do Rio. O crime ocorreu no sub-bairro Colônia, conhecido pela intensa disputa entre grupos paramilitares e traficantes. O carro em que as vítimas estavam foi alvo de mais de 20 tiros, mas não está claro se elas eram o alvo dos criminosos.
Um morador que presenciou o ataque descreveu o momento de pânico em que se encontrava: “Quase me mataram, mané. Eu deitei debaixo do carro, pensei que ia morrer”, relatou. As vítimas, cujos nomes não foram divulgados, foram socorridas por familiares e levadas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Taquara, mas não há informações sobre o estado de saúde delas até o momento.
Agentes do 18º BPM (Jacarepaguá) foram acionados para a ocorrência de tentativa de homicídio na Colônia e encontraram o carro alvejado, já vazio. Os policiais seguiram para a UPA, onde confirmaram a presença de duas mulheres com ferimentos causados por arma de fogo. A Polícia Civil está investigando os autores do ataque e a motivação por trás do crime.
A região tem sido palco de intensos conflitos entre milicianos e traficantes, o que tem contribuído para o aumento da violência, de acordo com relatos de moradores e registros recentes. A investigação policial busca identificar os responsáveis pela violência, bem como elucidar os motivos que levaram ao ataque.
O trabalho das autoridades é fundamental para trazer segurança e justiça para a região, confrontando a violência e a impunidade que assolam comunidades como a Colônia, em Jacarepaguá. É preciso unir esforços para combater o crime e garantir a proteção dos cidadãos que vivem nessas áreas afetadas pela criminalidade.
A comunidade precisa de apoio e medidas efetivas para prevenir novos episódios de violência e proteger quem reside nesses locais vulneráveis. A segurança pública é um direito de todos e deve ser assegurada pelo Estado, com ações que promovam a paz e a tranquilidade necessárias para o desenvolvimento e bem-estar da população local. O combate à criminalidade deve ser constante e eficaz, visando a proteção e o respeito pelos direitos fundamentais de cada indivíduo.
