Um trágico ocorrido chocou a população do Rio de Janeiro: um grupo de três homens armados com um fuzil e duas pistolas utilizou armamento pesado para atacar pessoas em situação de rua nas proximidades do metrô de Irajá. Os indivíduos, conhecidos como Milharina e Bahia pela polícia, foram vítimas do atentado, resultando na morte de ambos. Um terceiro homem, ainda não identificado, sobreviveu ao ataque, mas encontra-se internado em estado grave.
A Delegacia de Homicídios da Capital assumiu as investigações do caso e está em busca dos responsáveis pelo crime. Durante a perícia no local, foram encontradas marcas de tiros em uma casa próxima, demonstrando a violência do ataque. Os criminosos desceram de um veículo próximo a uma avenida, caminharam até onde as vítimas estavam e abriram fogo de maneira indiscriminada, resultando em um cenário de violência extrema.
Inicialmente, a polícia acreditava que os assassinos estavam dentro de um carro, mas novas informações apontaram que os criminosos pararam o veículo e agiram de forma planejada. Os disparos não foram direcionados a um único ponto, o que demonstra a brutalidade e a falta de humanidade por trás desse ato criminoso. Até o momento, não há informações concretas sobre a motivação do ataque.
As vítimas, conhecidas na região como Bahia e Milharina, eram pessoas de destaque na comunidade local. Bahia, também conhecido como Etevaldo, além de ser um percussionista experiente, participava ativamente de projetos sociais que promoviam a cultura afro-brasileira. Mesmo vivendo em situação de rua, ele mantinha viva sua paixão pela música e pela interação com a comunidade.
Diante da tragédia, familiares, amigos e moradores locais lamentam a perda dessas figuras importantes. A iniciativa do Batikum Afro em preservar a memória de Bahia ressalta a importância de manter viva a história e o legado dessas pessoas que, apesar das dificuldades, deixaram sua marca na comunidade. A busca pela identificação dos responsáveis e por justiça se torna essencial diante de um crime tão brutal e injustificável.