O deputado federal cassado, Alexandre Ramagem (PL-RJ), lançou pesadas críticas ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), após a decisão que resultou na perda de seu mandato. Em um vídeo publicado em suas redes sociais, Ramagem afirmou que Motta decidiu pela cassação de seu mandato unilateralmente e acusou o presidente da Câmara de agir de forma inconstitucional, seguindo ordens de um ministro que ele chamou de ditador.
Segundo Ramagem, a atitude da Câmara dos Deputados foi um ato de covardia e desrespeito à própria instituição. O deputado cassado citou o artigo 55 da Constituição para contestar a decisão de Motta, que, segundo ele, deveria ter sido submetida ao plenário da casa para votação. Ramagem alegou não ter tido o direito garantido pela Constituição de ter seu caso decidido pelo voto dos parlamentares.
No vídeo, Ramagem classificou a decisão como infame e vergonhosa, direcionando críticas ao ministro Alexandre de Moraes, a quem acusou de violar direitos humanos. Ele também apontou a subserviência de Motta como presidente da Câmara, referindo-se a ele como joguete de um ditador. O deputado cassado enfatizou a falta de coragem de Motta, que teria se mostrado desonroso ao seguir supostas ordens autoritárias.
Alexandre Ramagem finalizou o vídeo alertando para a permanência de Motta como instrumento de líderes despóticos e afirmou que a Câmara dos Deputados foi efetivamente desmoralizada pela covardia de seu presidente. As críticas de Ramagem lançam luz sobre tensões políticas e questionamentos de legalidade no cenário político brasileiro, refletindo divergências significativas no ambiente legislativo.




