Ataque de capivara na Barra: biólogos alertam sobre prevenção de incidentes

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DE é atacada por capivara na Barra; biólogos orientam como evitar incidentes

A engenheira Carolina Paz precisou levar três pontos e tomar as vacinas antirrábica e antitetânica. O biólogo Marcelo Mello explica que animal pode se sentir ameaçado e atacar. Orientação é não se aproximar.

DE é atacada por capivara na Barra; biólogos orientam como evitar incidentes

Uma moradora da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, foi atacada por uma capivara quando passeava com o cachorro perto do Canal de Marapendi.

Segundo biólogos, as capivaras são animais pacíficos, mas podem se assustar com latidos ou movimentos bruscos.

Nativas da América do Sul, as capivaras são os maiores roedores do mundo e têm um dos estilos de vida mais tranquilos da natureza. Gostam de tomar sol, passear em família e se refrescar na água, por isso vivem perto de lagoas e canais.

A engenheira Carolina Paz ficou com uma cicatriz na coxa esquerda. Ela passeava com o cachorro próximo à lagoa, quando foi atacada por uma capivara. O ataque aconteceu em fevereiro.

“Ela atravessou, se aproximou de mim, se entrelaçou com a coleira da minha cachorrinha. Eu pedi para a cachorrinha se aproximar mais de mim, puxei a coleira. Mas mesmo assim a capivara acabou de me atingindo.”

Carolina precisou levar três pontos e tomar as vacinas antirrábica e antitetânica.

> “Eu não sabia que ela reagiria dessa forma. Pra mim, capivara sempre foi um animal tranquilo, dócil, e quando eu cheguei perto, ela se sentiu de certa forma ameaçada.”

No Canal de Marapendi a presença das capivaras costuma chamar a atenção de quem passa. Elas sempre estão no local. Mas especialistas alertam: é preciso manter distância e ter atenção ao caminhar com animais de estimação perto do canal.

O biólogo Marcelo Mello explica que as capivaras podem se sentir ameaçadas por latidos ou movimentos bruscos de animais domésticos e que a reação de defesa, nessas situações, é natural para elas.

“Uma maneira de elas se defenderem é fugir e mergulhar na água. A outra é o ataque. Ela vai se defender com o ataque. Quando ela olha um cachorro, ela já instintivamente vê aquele quadrúpede, que é um animal que tem uma velocidade maior, ela vai, de alguma maneira, se defender. Ela vai atacar.”

A orientação do especialista é evitar aproximação, não tentar alimentar os animais e sempre manter os cães na guia. Em caso de ataque, buscar atendimento médico imediatamente.

A convivência com a natureza na cidade exige respeito, cuidado e informação para que momentos de tranquilidade como esses não terminem em acidentes.

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