Ataque dos EUA no Iêmen deixa 53 mortos e aumenta tensão no Mar Vermelho

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Após ataque dos EUA, número de mortos no Iêmen sobe para 53, diz ministério

Após os ataques dos Estados Unidos no Iêmen, o número de mortos subiu para 53, conforme informado por um porta-voz do Ministério da Saúde administrado pelos Houthis no último domingo (16). Entre as vítimas, estavam cinco crianças e duas mulheres, totalizando ainda 98 feridos, de acordo com destaque dado por Anees Alsbahi.

A ONU fez um apelo à contenção no Iêmen e ao cessar de todas as atividades militares no local, diante da escalada de violência desencadeada pelos ataques americanos. Enquanto isso, o gabinete político dos Houthis reagiu aos ataques classificando-os como “crime de guerra” e prometendo retalhar a escalada de violência com medidas equivalentes.

O líder do grupo afirmou que a ação americana transformou o mar em um campo de batalha, prejudicando a navegação internacional. A Rússia, por sua vez, instou os EUA a pôr fim aos ataques para evitar uma escalada ainda maior de conflitos na região. O porta-voz militar dos rebeldes ressaltou a disposição do grupo em retaliar atacando navios de guerra americanos no Mar Vermelho e no Mar Arábico.

Em meio à tensão no Mar Vermelho, o porta-voz militar dos Houthis reiterou a ameaça de retomar os ataques a navios israelenses no local. A justificativa dada é de que eles agiriam em resposta ao bloqueio imposto por Israel à entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza. Desde o início da guerra entre Israel e o Hamas em 2023, os rebeldes Houthis têm realizado diversos ataques a navios, em solidariedade aos palestinos.

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