Ataque em escola de Santa Tereza de Goiás deixa três pessoas feridas

Duas alunas e uma professora ficaram feridas na manhã desta terça-feira, 11, durante um ataque à Escola Estadual Doutor Marco Aurélio, em Santa Tereza de Goiás, no norte goiano. O atentado foi realizado por um aluno, que teria esfaqueado as duas estudantes antes de ser contido por um funcionário da unidade escolar. 

As vítimas precisaram ser encaminhadas ao Hospital Municipal Dr Tarciso Liberte. Uma delas sofreu ferimentos na cabeça e nas costas. Em nota, a prefeitura da cidade lamentou o ocorrido e informou que as aulas foram suspensas durante o resto da semana e que devem ser retomadas apenas na próxima segunda-feira, 17. O caso é investigado pela Polícia Civil (PC)

Operação contra ameaças de ataque

A PC deflagrou uma operação em todo estado nesta terça-feira, 11, afim de identificar os autores que ameaçaram praticar atentados nas escolas goianas. Em Rio Verde, por exemplo,  um adolescente de 16 anos foi apreendido suspeito de usar um perfil na redes sociais para ameaçar fazer um massacre em duas escolas públicas da cidade. 

Nas postagens, o menor afirmou que mataria pessoas em dois estabelecimentos de ensino. O adolescente ainda postava fotos de armas, causando pavor e aterrorizando pais, alunos e professores, bem como toda a sociedade rioverdense.

Em posse dele, foi apreendido o aparelho celular utilizado para acessar as redes sociais e publicar as ameaças. Após a apreensão, a corporação tranquilizou os pais, professores e alunos das unidades de ensino envolvidas.

Ameaça de atentado. (Foto: Divulgação/PC)

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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