A investigação do ataque que resultou em dois mortos no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, revelou que a ação dos criminosos contou com a cumplicidade de alguém de dentro do saguão. O carro utilizado pelos bandidos parou estrategicamente atrás de um ônibus, aguardando o momento exato para agir contra o alvo, que havia denunciado o PCC e policiais. Segundo a delegada responsável pelo caso, o sinal recebido de dentro do aeroporto foi crucial para a rapidez da ação, que durou apenas sete segundos. Isso levanta preocupações sobre a segurança interna do terminal.
A rapidez e eficiência com que os criminosos agiram sugerem um alto grau de planejamento e organização. O fato de terem recebido auxílio de alguém de dentro do aeroporto levanta suspeitas sobre possíveis falhas de segurança ou até mesmo a existência de colaboradores internos. Este episódio reforça a importância de medidas preventivas e de vigilância constante nos aeroportos, a fim de evitar ações criminosas como essa.
A atuação precisa e coordenada dos criminosos, aliada à informação privilegiada de alguém interno, denota uma sofisticação no modus operandi desse tipo de crime. As autoridades responsáveis pela investigação estão analisando possíveis conexões entre os criminosos e pessoas que trabalham no aeroporto, visando desmantelar possíveis redes de colaboração inapropriada. Além disso, a polícia está adotando medidas para reforçar a segurança no aeroporto e prevenir futuros incidentes semelhantes.
Procedimentos de segurança e investigações internas serão intensificados a fim de garantir a proteção dos passageiros e funcionários do Aeroporto Internacional de Guarulhos. A colaboração entre polícia, autoridades aeroportuárias e demais órgãos de segurança se mostra essencial para coibir atos criminosos e manter a integridade e tranquilidade do local.