Ataque no Aeroporto de Guarulhos teve cumplicidade interna, aponta delegada

A investigação do ataque que resultou em dois mortos no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, revelou que a ação dos criminosos contou com a cumplicidade de alguém de dentro do saguão. O carro utilizado pelos bandidos parou estrategicamente atrás de um ônibus, aguardando o momento exato para agir contra o alvo, que havia denunciado o PCC e policiais. Segundo a delegada responsável pelo caso, o sinal recebido de dentro do aeroporto foi crucial para a rapidez da ação, que durou apenas sete segundos. Isso levanta preocupações sobre a segurança interna do terminal.

A rapidez e eficiência com que os criminosos agiram sugerem um alto grau de planejamento e organização. O fato de terem recebido auxílio de alguém de dentro do aeroporto levanta suspeitas sobre possíveis falhas de segurança ou até mesmo a existência de colaboradores internos. Este episódio reforça a importância de medidas preventivas e de vigilância constante nos aeroportos, a fim de evitar ações criminosas como essa.

A atuação precisa e coordenada dos criminosos, aliada à informação privilegiada de alguém interno, denota uma sofisticação no modus operandi desse tipo de crime. As autoridades responsáveis pela investigação estão analisando possíveis conexões entre os criminosos e pessoas que trabalham no aeroporto, visando desmantelar possíveis redes de colaboração inapropriada. Além disso, a polícia está adotando medidas para reforçar a segurança no aeroporto e prevenir futuros incidentes semelhantes.

Procedimentos de segurança e investigações internas serão intensificados a fim de garantir a proteção dos passageiros e funcionários do Aeroporto Internacional de Guarulhos. A colaboração entre polícia, autoridades aeroportuárias e demais órgãos de segurança se mostra essencial para coibir atos criminosos e manter a integridade e tranquilidade do local.

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Zema critica decreto de Lula: ‘Cuidado não deveria ser pra bandidos’

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, do partido Novo, expressou sua crítica em relação ao decreto emitido pelo governo federal, com a aprovação do presidente Lula, que proíbe o uso de armas por policiais em situações envolvendo pessoas desarmadas. Zema utilizou suas redes sociais, na sexta-feira (27/12), para manifestar sua desaprovação a essa medida. Em sua publicação, o governador questionou a quem o governo realmente está protegendo: ‘Diga-me quem tu proteges, que te direi…’. Essa frase reflete diretamente a preocupação do governador com a segurança pública e a percepção de que a restrição do uso de armas por policiais pode impactar negativamente na eficácia das forças de segurança no combate ao crime. A abordagem de Zema destaca a importância de garantir meios adequados para que os agentes de segurança possam desempenhar seu trabalho de maneira eficiente e resguardada. Além disso, ao apontar que o cuidado não deveria ser apenas para bandidos, o governador ressalta a necessidade de proteger e oferecer suporte aos profissionais que arriscam suas vidas diariamente para manter a ordem e proteger a sociedade. A crítica de Zema também levanta questionamentos sobre a ótica por trás do decreto, evidenciando a importância de se analisar com cautela as medidas que impactam diretamente a segurança da população e a atuação dos agentes encarregados de protegê-la.

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