Atende Fácil do Paço Municipal interrompe serviço por duas semanas

Atende Fácil do Paço Municipal interrompe serviço por duas semanas

A partir da próxima segunda-feira, 03, os serviços prestados na unidade do Atende Fácil do Paço Municipal serão suspensos por duas semanas. O local passará por uma reforma de adequação infraestrutural que garantirá acessibilidade para pessoas com deficiência. A obra de acessibilidade consiste na construção de uma passarela que ligará os blocos E e F do prédio para facilitar o percurso. 

Os atendimentos permanecerão normalmente por meio de agendamento nas outras quatro unidades localizadas Praça da Bíblia, Estação Ferroviária, Cidade Jardim ou Mangalô. Para agendar, basta acessar o seguinte link: agendamento.goiania.go.gov.br.

Será necessário criar um cadastro para escolher um dos serviços prestados no Atende Fácil. Após a seleção, os sistema apresenta uma página com a unidade, data e horário disponíveis como opção para o cidadão.  A última tela é a de confirmação do agendamento.

A rede funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e no sábado, das 7h às 12h, nas unidades Estação Ferroviária, Mangalô, Praça da Bíblia e Paço Municipal. No Shopping Cidade Jardim, o horário é de 8h às 20h, de segunda a sexta, e das 8h às 13h, no sábado. São mais de 300 serviços relacionados a sete órgãos da prefeitura.

Fazem parte do ról de pastas com oferta no local a Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma), Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Vigilância Sanitária e das secretarias de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Ciência e Tecnologia (Sedetec), Finanças (Sefin), Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh) e da Trânsito, Transporte e Mobilidade (SMT) e Secretaria Municipal de Administração (Semad).

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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