Atendente do Burger King urina na roupa por não poder ir ao banheiro

Atendente do Burger King urina na roupa por não poder ir ao banheiro

Na cidade de Aracaju, capital do estado de Sergipe, gravou um vídeo relatando uma situação absurda nas redes sociais. De acordo com o jovem, que trabalha como atendente no Burger King do Shopping Jardins, ele teve de urinar na própria calça por não ter a permissão de deixar o quiosque durante o expediente. Segundo atesta o Tribunal Superior do Trabalho (TST), a situação pode se enquadrar como lesão à dignidade do funcionário.

O desabafo do atendente do Burger King

José Vinícius Santos, atendente do Burger King, detalhou más condições de trabalho. Ele conta que se deixar o quiosque uma vez, leva advertência. Na segunda, suspensão. Por fim, na terceira, a punição é demissão por justa causa. Parece até uma escola, mas é o ambiente profissional detalhado pelo jovem.

Como ele já tinha uma advertência por recusar uma proposta de fazer hora extra, José Vinícius ficou com receio de levar suspensão caso saísse do quiosque para ir ao banheiro, até porque não havia nenhum gerente presente. Por isso, acabou urinando na própria calça e relatou o problema por meio de um vídeo.

Em decisão do TST, a norma é de que a restrição do uso do banheiro por parte do empregador ultrapassa os limites de poder em detrimento da satisfação das necessidades fisiológicas do empregado.

Confira o vídeo do relato:

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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