Atendente virtual da Agehab realiza em média 3 mil atendimentos por mês

A Marilar, canal de relacionamento do Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab) e da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), tem feito sucesso com o público. O serviço teve início em abril deste ano e a adesão do público já é alta. Em agosto, por exemplo, foram realizados 3.222 atendimentos. “Desse total, 2.785 atendimentos foram sobre o aluguel social, um dos programas que gera mais dúvidas nas fases de entrega de documentação, prestação de contas ou de renovação”, observa o presidente da Agehab, Alexandre Baldy.

A atendente virtual da Agência fornece informações importantes por meio do WhatsApp. A ferramenta de chatbot (robô digital interativo) conversa com o público, respondendo a perguntas frequentes de maneira direta, rápida e intuitiva. Para assuntos mais complexos, quando a tecnologia não encontra soluções em seu banco de dados, a personagem direciona a assistência a um dos atendentes da Agência.

O serviço pode ser acessado pelo número (62) 3095-5000, número de telefone geral da Agência por meio do qual também são feitos atendimentos viva voz. Logo no início da conversa, o usuário pode escolher qual assunto será tratado, optando por um dos itens oferecidos no menu inicial. Estão relacionados ali programas como aluguel social, crédito parceria, casas a custo zero e escrituras, além de ouvidoria para reclamações ou denúncias.

A partir do primeiro passo, basta seguir as orientações na tela até o atendimento ser finalizado. Se a situação exigir, a conversa é encaminhada para uma consultoria personalizada. Além do relacionamento digital, o atendimento ao público também é feito presencialmente, na sede da Agehab em Goiânia (Rua 18-A, nº 541, Setor Aeroporto), das 8 às 18 horas, ou pelos telefones (62) 3096-5000 (geral) ou (62) 3096-5049 (Ouvidoria). O contato também pode ser feito pelas redes sociais da Agência, @agehabgoias. Informações gerais sobre programas também podem ser encontradas no site goias.gov.br/agehab.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos