Atendimentos envolvendo produtos perigosos já chegam a 151, em Goiás

O número de atendimentos relacionados a produtos perigosos em 2022 já corresponde a 85,7% de todos aqueles registrados no ano passado, segundo o Corpo de Bombeiros. Ao todo, a corporação já contabiliza 151 ocorrências relacionadas a esse tipo de produto, enquanto que em todo ano passado foram 176. 

O caso mais recente de contaminação por produtos perigosos ocorreu neste domingo, 18, em Rio Verde, no sudoeste goiano. Ao todo, 12 pessoas precisaram ser encaminhadas ao hospital, após um vazamento de amônia na tubulação da BRF. Das pessoas atingidas, dez receberam alta, uma continua internada em estado grave com várias queimaduras pelo corpo e uma outra morreu. 

“O risco à saúde depende do produto. Os produtos biológicos podem trazer algum tipo de problema, como foi o caso do Covid-19 e o Ebola. Alguns produtos são tóxicos para a pele, outros prejudicam o sistema respiratório e há os produtos que podem levar a vítima ao óbito. Se a pessoa ver algum tipo de vazamento ou algo do tipo, ela deve entrar em contato com o Corpo de Bombeiros o mais rápido possível”, explicou o tenente do Corpo de Bombeiros, Lucas Nunes Dantas.

Atendimento

O bombeiro diz que os atendimentos são realizados de acordo com o grau de perigo, que pode ser registrado como: químico, biológico ou radiológico. Ao tomar conhecimento da ocorrência em que vão atuar, os bombeiros fazem um reconhecimento do local e do possível produto a ser combatido, assim como a identificação de possíveis vítimas.

Lucas explica que a vítima também deve ajudar no atendimento, dizendo qual o produto que pode ter vazado ou derramado, a fim de ajudar a corporação a fazer um rápido atendimento, evitando possíveis dados a saúde das pessoas presentes no local. 

“É muito importante que a pessoa não fique próxima ao local contaminado, para que ela não venha inalar o produto e acabar desmaiando. Depois do resgate, a gente trabalha com a descontaminação do local. Todo esse trabalho é realizado com o equipamento de proteção adequado a cada situação”, concluiu.

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Leila Pereira é reeleita presidente do Palmeiras para mais três anos

Leila Pereira foi reeleita presidente do Palmeiras neste domingo, após votação realizada na assembleia de sócios do clube social. Com ampla vantagem, a atual dirigente venceu Savério Orlandi, da chapa “Palmeiras Minha Vida É Você”, por 2.295 votos a 858, além de 30 votos em branco, em um total de 3.183 eleitores.

O novo mandato, com duração de três anos, terá início em 15 de dezembro. Leila contará com a colaboração de quatro vice-presidentes: Maria Teresa Bellangero, Paulo Buosi, Everaldo Coelho e Márcio Martin.

Leila Pereira, natural de Cambuci (RJ), é formada em jornalismo e direito. Ela assumiu a liderança da Crefisa, patrocinadora do Palmeiras, em 2008, e consolidou uma relação estreita com o clube a partir de 2015, ao lado de seu marido, José Roberto Lamacchia, por meio de uma parceria de sucesso que já resultou em 14 títulos para o time masculino.

Sua entrada na política do clube, entretanto, não foi isenta de polêmicas. Alguns opositores questionaram sua elegibilidade devido ao tempo de associação necessário para ocupar cargos no Conselho Deliberativo. Apesar disso, o Conselho considerou o processo legítimo, permitindo que Leila seguisse com sua candidatura.

Em 2017, ela foi eleita conselheira com um recorde de 248 votos, marca que superou em 2021, quando foi reeleita com 387 votos. Esse segundo mandato no Conselho foi essencial para que ela pudesse disputar a presidência, conquistada em 2021, em uma eleição em que era candidata única, recebendo 1.897 dos 2.141 votos.

Com mais um mandato assegurado, Leila Pereira reforça sua posição como uma das lideranças mais influentes na história recente do Palmeiras.

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