Atentado nos DE: Biden diz que autor se inspirou no Estado Islâmico

Biden diz que autor de ataque nos DE se inspirou no Estado Islâmico

Presidente disse ter recebido informações do FBI. Atropelamento aconteceu na madrugada de quarta-feira (1º/1) e deixou ao menos 15 mortos

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou na noite desta quarta-feira (1º/1) que o autor do atropelamento em massa nos DE teria se inspirado no Estado Islâmico. As informações são da ABC News. O autor foi identificado como Shamsud-Din Jabbar, de 42 anos, veterano das Forças Armadas do país.

O atentado ocorreu na Canal Street e na Bourbon Street, vias de Nova Orleans, no estado da Louisiana, nos DE. Ao menos 15 pessoas morreram e há mais de 30 feridas. O autor dirigiu uma caminhonete que atropelou uma multidão que festejava a chegada de 2025 na madrugada de quarta.

Biden foi abordado nesta noite no retiro presidencial, em Camp David, Maryland. Aos profissionais da imprensa, o presidente dos EUA afirmou que “poucas horas antes do ataque, (Jabbar) postou vídeos nas redes sociais indicando que ele é inspirado pelo Estado Islâmico, expressando um desejo de matar”.

Mais cedo, o FBI já havia afirmado à imprensa que suspeitava de ligação do autor com o Estado Islâmico. “O FBI está trabalhando para determinar as potenciais associações e afiliações do suspeito com organizações terroristas”, afirmou a agente especial assistente do FBI, Aletha Duncan.

Os investigadores acreditam que Jabbar não teria agido sozinho e atua para identificar possíveis cúmplices que tenham ajudado na trama criminosa. “Não acreditamos que Jabbar seja o único responsável”, disse um agente do FBI.

Jabbar é um cidadão americano e residente no estado do Texas. Ele foi morto, conforme o FBI, e já integrou o Exército do país. Após parar o veículo, o autor também efetuou disparos contra os policiais.

O veículo utilizado no atentado era alugado e o FBI também divulgou que havia um potencial explosivo improvisado pelo homem.

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Chacina do DF: 2 anos após, acusados seguem sem condenação nos crimes em busca de terreno

Após 2 anos da maior chacina de DE, acusados seguem sem condenação

A chacina chocou o Brasil nas primeiras semanas de 2023. À época, 10 pessoas de uma mesma família foram mortas por causa de um terreno

Frieza, crueldade e ganância. O caso que chocou o Brasil nas primeiras semanas de 2023 – quando 10 pessoas de uma mesma família foram impiedosamente assassinadas – completa dois anos neste janeiro, sem previsão para condenação dos envolvidos nos crimes.

Conhecido como a maior chacina do Distrito Federal, o crime brutal, cometido com requintes de crueldade, foi praticado por pessoas próximas às vítimas, que tinham como objetivo a apropriação da casa onde vivia os integrantes da família.

Os acusados Gideon Batista de Menezes, Horácio Carlos Ferreira Barbosa, Carlomam dos Santos Nogueira e Carlos Henrique Alves da Silva foram pronunciados pela Justiça para ir a júri popular. Contudo, até o momento, não há data para o julgamento.

O termo “pronuncia” é utilizado para fazer referência à fase do processo em que o juiz decide se o caso configura ou não crime doloso – intencional – contra a vida. Caso o entendimento seja de que sim, o réu deve encarar o júri popular.

Um outro réu, identificado como Fabrício da Silva Canhedo, teve desmembramento do processo, ou seja, está em parte separada. Ele também aguarda julgamento. Todos os envolvidos tiveram a prisão preventiva revista e mantida recentemente.

Segundo as investigações, o crime, planejado por pelo menos dois meses, foi motivado pelo interesse em uma propriedade onde viviam algumas das vítimas. Avaliado em R$ 2 milhões, o terreno no Itapoã tem cachoeira privativa, ampla área de capim de gado e cerca de 5 hectares – equivalentes a 50 mil metros quadrados.

O plano era assassinar toda a família e tomar posse do imóvel, sem deixar qualquer herdeiro vivo. O terreno, entretanto, nem sequer pertencia à vítima, o patriarca da família, Marcos Antônio Lopes de Oliveira, o primeiro a ser brutalmente morto. A chácara era alvo de disputa judicial desde 2020, na qual os verdadeiros donos tentam recuperar o terreno.

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