Atividade econômica em Goiás é a maior do Brasil em novembro

Atividade econômica em Goiás é a maior do Brasil em novembro

Goiás obteve alta de 10% em novembro do ano passado, na comparação com o mesmo mês de 2022, no Índice de Atividade Econômica (IBCR), medido pelo Banco Central (BC). No mesmo período, o crescimento brasileiro foi de 2,2%. Os dados validados pelo Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB), apontam que o estado alcançou o melhor resultado do país entre as demais unidades federativas.

A análise do Banco Central também mostra que Goiás ocupou a primeira posição na variação mensal com ajuste sazonal, na comparação entre os meses de novembro e outubro de 2023. Neste indicador, o crescimento foi de 4,1%, diante do aumento nacional de 0,01%.

“Os dados do Banco Central evidenciavam que a economia goiana está crescendo e apresentando resultados elevados e muito acima da média do restante do país. A gestão continuará empreendendo esforços para impulsionar ainda mais essa performance”, pontua o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.

No acumulado do ano e em 12 meses, a atividade econômica goiana também apresentou bons resultados. Com aumento de 5,6% e 5%, respectivamente, contra 2,4% e 2,3% de crescimento nacional, Goiás alcançou o segundo lugar entre os demais estados, ficando atrás somente do Paraná.

O diretor-executivo do IMB, Erik Figueiredo, salienta que o IBCR vem revelando um desempenho consistente da economia goiana ao longo do ano. Figueiredo também comemora os avanços. “Goiás apresentou o maior crescimento entre todos os estados avaliados no interanual e o mais importante: também obteve um crescimento de 5,6% no acumulado do ano, um resultado surpreendente e mais que o dobro do crescimento nacional”, destaca.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central – Brasil (IBC-Br), divulgado desde março de 2010, avalia o ritmo de crescimento da economia, servindo como uma estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) em um determinado período. O IBC-Br é composto por dados das atividades industriais, de serviços e agropecuárias.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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