Atividade econômica goiana cresce 5,5% em outubro

A atividade econômica goiana cresceu 5,5% em outubro deste ano, na comparação com o mesmo mês de 2023. A informação é do Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), medido pelo Banco Central e analisado pelo Instituto Mauro Borges (IMB), do Governo de Goiás.

O índice, divulgado em média 45 dias após o período de referência, reflete a produção dos setores de agricultura, indústria e serviços.

No caso de Goiás, também houve variação positiva no acumulado em 12 meses, com aumento de 4,1%, superando a média nacional de 3,4%. No acumulado do ano, o crescimento da atividade econômica goiana foi de 3,2%.

Atividade econômica goiana

A tendência de alta é verificada desde setembro, quando o estado registrou avanço de 4,7%, em relação ao mesmo mês de 2023. Os números são uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB).

Na avaliação do secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, a atividade econômica também pode ser confirmada por meio de outros fatores.

“Esse cenário positivo pode ser verificado no aumento de emprego e renda para os goianos”, destaca.

Este ano, Goiás registrou o maior número de empregos formais da série histórica formulada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, atingindo a marca de 1.603.179 postos de trabalho.

Sobre o IBCR

O Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), medido pelo Banco Central, é divulgado mensalmente. De acordo com a instituição financeira, ele permite acompanhamento mais frequente da evolução da atividade econômica, enquanto o PIB, de frequência trimestral, descreve o quadro abrangente da economia.

O IBCR é baseado na Pesquisa Industrial Anual (PIA), Pesquisa Anual de Serviços (PAS) e Produção Agrícola Municipal (PAM), entre outros.

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Pobreza na Argentina caiu para menos de 40%, aponta governo

Pobreza na Argentina: Desafios e Dados

O índice de pobreza na Argentina caiu para 38,9% no terceiro trimestre deste ano, enquanto a pobreza extrema, ou indigência, recuou para 8,6%, conforme estimativa do Conselho Nacional de Coordenação de Políticas Sociais (CNCPS), divulgado nesta quinta-feira, 19. A medição oficial do Indec, que ocorre semestralmente, havia apontado 52,9% de pobreza na primeira metade do ano.

O governo atribui essa redução às políticas econômicas implementadas para controlar a inflação e estabilizar a economia, além de um foco maior nas transferências de recursos diretamente para os setores mais vulneráveis, sem a intermediação de terceiros. No início da gestão de Javier Milei, metade dos recursos destinados à população em situação de vulnerabilidade era distribuída por meio de intermediários.

Embora os números absolutos variem, especialistas concordam que os indicadores de pobreza estão em declínio. Martín Rozada, da Universidade Torcuato Di Tella, calculou que, se a tendência continuar, a taxa de pobreza pode se situar em torno de 40% até o final do ano, com a indigência em cerca de 11%.

Agustín Salvia, do Observatório da Dívida Social da UCA, apontou que a redução da pobreza foi impulsionada pela desaceleração dos preços e pelo aumento do poder de compra da renda laboral das classes médias, com a indigência caindo de 10% para 8,5% entre 2023 e 2024.

Leopoldo Tornarolli, da Universidade de La Plata, também previu que a pobreza em 2024 pode terminar abaixo dos níveis de 2023, devido à queda expressiva no primeiro semestre do ano.

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