Atividades comerciais são interrompidas em Montes Claros de Goiás devido a Covid-19

Nesta quinta-feira, 18, o prefeito de Montes Claros de Goiás, José Vilmar Maciel, por meio de decreto, determinou a interrupção das atividades comerciais, industriais e relacionadas à prestação de serviço na cidade que não sejam consideradas essenciais devido à alta de casos de Covid-19. O decreto proíbe ainda a venda de bebidas alcoólicas no município. 

A prefeitura afirma que o comércio considerado essencial está liberado para funcionar de segunda a sábado, das 7h às 21h. Também foi suspenso o atendimento ao público na sede da prefeitura, exceto os serviços de fiscalização e arrecadação.

O município veda também “todo e qualquer tipo de aglomeração em locais públicos e particulares, inclusive beiras de rio, embaixo de pontes, condomínios, chácaras – assim entendido a reunião de pessoas que não sejam do mesmo grupo familiar (pai, mãe e filhos) com distanciamento inferior a dois metros”. 

O documento também determina a aplicação de multas para quem andar na rua a pé, sem máscara, R$ 150, para loja funcionando sem autorização, R$ 5 mil, para pessoa física que abrir estabelecimento sem autorização, R$ 2,5 mil, e para comércios que funcionarem fora do horário permitido, R$ 1 mil. A multa se multiplica em cada episódio de reincidência. 

O estabelecimento que não oferecer álcool gel será multado em R$ 500, assim como serão punidos em razão da negligência na desinfecção, R$ 500. As aglomerações serão multadas entre R$ 500 a R$ 1 mil,enquanto liberar a permanência de pessoas sem máscara é R$300. Em caso de promoção de qualquer tipo de aglomeração a punição custará R$ 500.

Foto: Reprodução

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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