Atividades físicas: ideal por faixa etária e benefícios para a saúde

Praticar atividade física regularmente é essencial para a prevenção da obesidade. Segundo dados do Ministério da Saúde, uma parte significativa da população brasileira está acima do peso. Em 2020, cerca de 60% dos adultos eram considerados com sobrepeso e 25% eram obesos. No entanto, é preciso considerar alguns fatores para realizar a atividade física de forma saudável, e a idade é um dos principais deles. Por isso, a especialista Mônica Marques indica o tempo ideal para cada faixa etária.

Crianças e adolescentes, com idades entre 5 e 17 anos, devem praticar 60 minutos de atividades físicas. O ideal é realizar atividades aeróbicas moderadas ou intensas ao longo da semana. Já para os adultos, com idades entre 18 e 64 anos, o tempo da prática de atividade física varia de acordo com a intensidade. Para atividades moderadas, o indicado é de 150 a 300 minutos por semana, enquanto para atividades intensas, o recomendado é de 75 a 150 minutos. Além disso, é indicado a prática de musculação em, pelo menos, dois dias na semana.

É importante ressaltar que a prática de atividade física traz inúmeros benefícios para a saúde, como melhorias no sistema cardiovascular, controle de peso, fortalecimento dos músculos e melhora da disposição. Além disso, a atividade física é fundamental para manter a saúde mental em dia, ajudando a aliviar o estresse e a ansiedade. Por isso, é essencial encontrar o equilíbrio entre a prática de exercícios e o descanso, respeitando os limites do próprio corpo.

Para os idosos, com mais de 65 anos, a atividade física também é extremamente importante. A prática regular de exercícios pode ajudar na prevenção de doenças crônicas, na melhora da mobilidade e na manutenção da independência funcional. Nessa faixa etária, o mais indicado é optar por exercícios de baixo impacto, como caminhadas, alongamentos e yoga. Sempre é importante buscar a orientação de um profissional de educação física para elaborar um plano de treino adequado.

Além disso, é fundamental manter-se hidratado durante a prática de atividade física, seja qual for a faixa etária. A ingestão de água ajuda a equilibrar a temperatura corporal, a manter a função dos órgãos e a repor os líquidos perdidos através da transpiração. Portanto, esteja sempre atento à sua hidratação antes, durante e depois do exercício físico. Lembre-se de que a prática de atividade física deve ser prazerosa e fazer parte da rotina diária, contribuindo assim para uma vida mais saudável e equilibrada.

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Round 6: Segunda temporada amplia conflitos e humaniza os vilões em jogos sádicos

Round 6: segunda temporada amplia conflitos e humaniza os vilões

Com diversos recordes batidos, Round 6 volta para a segunda temporada com o
humor ácido e com os jogos sádicos da primeira

A espera acabou! A segunda temporada de Round 6 chegou ao catálogo da Netflix. Dirigida e escrita por Hwang Dong-hyuk, a produção chega credenciada pelos números como um dos grandes lançamentos do streaming para o ano.

Na nova leva de episódios, o protagonista Gi-Hun, ou jogador 456, (Lee Jung-jae) desiste de viajar aos Estados Unidos e volta à Seul, na Coréia do Sul, para descobrir quem está por trás dos jogos e acabar com o sádico esquema dos ricos. Entretanto, algo sai errado e ele se vê tendo que encarar as disputas novamente.

Lee Jung-jae volta à trama, mas agora com um comportamento bastante diferente. Se na primeira temporada ele estava assustado e com medo por conta dos jogos, agora ele volta mais confiante para as disputas. Lee foi forçado a alterar a personalidade de Gi-Hun, que surge como “herói”, e alterna entre os lados fortes e frágeis do protagonista.

Como muitos personagens morreram, o diretor Hwang Dong-hyuk optou por explorar personagens que ficaram vivos, como Gong Yoo, o recrutador; o policial Jun-ho, que leva um tiro nos capítulos finais; e o líder (front man), “responsável pelos jogos”.

Apesar aparecerem pouco na primeira temporada, o trio assume protagonismo e surgem em momentos-chave para a produção. O Líder, por exemplo, é responsável por manipular o jogo e dá aquele ar de “indignação”. Tom Choi, responsável pela interpretação, passa um ar muito confiante, assustador e que, em certos momentos, acalma com a voz mansa.

Além das já conhecidas figuras, muitas outras surgem, e é evidente que o diretor e roteirista optou por colocar pessoas mais jovens e com personalidades bastante diferentes. E é interessante ver cada uma performando “em seu mundo” e como colaboram para o todo. Tem o rapper “famoso”, a menina popular, o queridinho da mamãe, os maus-caracteres, entre outros e traz um ar de comédia em muitos momentos.

JOGOS SÁDICOS E CONFLITOS

As mortes e a plasticidade, que são a alma de Round 6, entretanto, continuam presentes e até seguem um roteiro semelhante à primeira temporada. O primeiro jogo, por exemplo, conta com a mesma sequência: o Batatinha Frita 1, 2, 3 começa, a primeira pessoa morre e o caos toma conta, com diversos tiros sendo disparados.

É here que Lee Jung-jae passa de um simples jogador à herói da produção e é visto com outros olhos pelos demais participantes. Ele se junta a novos personagens para ganhar os jogos e conta, assim como na temporada 1, com um conhecido.

Se você é fã da série, vai lembrar que na primeira temporada há uma votação que encerra com o jogo, mas volta posteriormente por conta da vontade dos participantes. Agora, essa votação acontece após as dinâmicas, como algo obrigatório, e eleva, ainda mais, os conflitos.

Essa é uma proposta muito clara do diretor de fazer um paralelo à nossa sociedade. Como a polarização política acontece no mundo todo, e no Brasil não foi diferente, Hwang buscou o alcance de Round 6 para fazer uma crítica social.

De acordo com ele, os discursos de ódio estão cada vez mais acalorados e são motivados por diversos assuntos, como por questões religiosas, ideológicas, históricas, raciais ou de gênero, entre muitas outras. Por conta da votação, os participantes são divididos em duas equipes, X e O, e isso gera muita confusão no lobby.

Uma grande diferença desta temporada é que a série buscou humanizar os atiradores e aqueles que estão do lado do sádico evento. A nova leva de episódios mostra o rosto dos assassinos e como os conflitos morais alcançam, também, as pessoas que participam da organização. Uma sniper, inclusive, é bastante mostrada e atua como uma coadjuvante na produção.

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