Ativistas pró-palestina vandalizam campo de golfe de Trump na Escócia
Grupo, que assumiu responsabilidade pelo protesto, declarou que ação foi “resposta aos planos do presidente dos EUA de tomar a Faixa de Gaza”
Manifestantes pró-palestinos vandalizaram um dos campos de golfe do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na costa oeste da Escócia, dizendo que a ação foi uma resposta direta ao plano do americano de “tomar conta” da Faixa de Gaza.
A frase “Gaza não está à venda” foi pintada no gramado do resort de golfe Trump Turnberry, enquanto outras partes do campo mundialmente famoso, incluindo buracos usados em campeonatos, foram escavadas, segundo a Palestine Action.
O grupo de campanha, que assumiu a responsabilidade pelo protesto, declarou que a ação foi “em resposta aos planos e ameaças da administração americana de destruir, limpar etnicamente e ‘tomar’ a Faixa de Gaza Palestina”.
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O grupo Ação Palestina disse que causou os danos, publicando na plataforma de mídia social X: “Enquanto Trump tenta tratar Gaza como sua propriedade, ele deve saber que sua própria propriedade está ao seu alcance.”
A Ação Palestina é um grupo ativista com sede no Reino Unido que visa interromper as operações dos fabricantes de armas que abastecem o governo israelense.
No mês passado, Trump causou reações no mundo árabe ao declarar inesperadamente que os Estados Unidos tomariam Gaza, reassentariam a população palestina de mais de dois milhões de pessoas e a transformariam na “Riviera do Oriente Médio”.
A polícia escocesa confirmou à CNN que estava investigando relatos de danos causados ao local. “Por volta das 4h40 da manhã de sábado, 8 de março de 2025, recebemos um relato de danos ao campo de golfe e a um local na Maidens Road, Turnberry”, relatou um porta-voz da Polícia da Escócia, acrescentando que as investigações estavam em andamento.
Ainda neste sábado, um homem acenando uma bandeira palestina subiu na torre do Big Ben no Palácio de Westminster, em Londres.
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