Ativistas reivindicam direitos de países pobres em reunião do G20

Mais transparência tributária em escala global e alívio da dívida dos países pobres foram as principais reivindicações feitas por ativistas aos ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais do G20 (grupo das 20 maiores economias do planeta) hoje (17) na cidade alemã de Baden-Baden. As informações são da Agência DPA.

Em um momento em que os postulados protecionistas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, causam incertezas e dominam o debate no encontro multilateral, cerca de uma centena de manifestantes se reuniram nesta cidade do sul da Alemanha, famosa pelo antigo cassino e pelas águas termais, para chamar a atenção sobre temas que geralmente passam desapercebidos na agenda global.

A Erlassjahr.de, maior aliança alemã de ativistas a favor do desenvolvimento e da cooperação mundial, que participou dos protestos, alerta que os níveis da dívida em alguns países em desenvolvimento são insustentáveis e pede ao G20 que “reconheça a ameaça de novas crises da dívida soberana em países pobres” e apoie a criação de um sistema que possa resolver rapidamente um endividamento perigoso. “A dívida vai asfixiar estes países”, disse Mara Liebel, membro da Erlassjahr.de.

Cassino e evasão fiscal

“Os ministros de Finanças do G20 se reúnem em um cassino em Baden-Baden para falar sobre dinheiro. Será que para os ministros de Finanças do G20 isto não parece ser uma contradição? Para nós, a evasão fiscal não é um jogo”, escreveu a organização humanitária Oxfam em sua conta do Twitter.

Já a Attac, associação internacional que diz promover o controle democrático dos mercados financeiros, apelou aos ministros do G20 para pôr um fim à evasão fiscal das multinacionais. A Attac destacou que as práticas das multinacionais prejudicam a economia de países em desenvolvimento.

Fonte: Agência Brasil

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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