Atleta australiano de hóquei é preso em Paris por compra de cocaína

O jogador australiano de hóquei, Tom Craig, foi preso em Paris por comprar cocaína, conforme confirmado por uma fonte policial nesta quarta-feira, 7. O Comitê Olímpico Australiano (AOC) havia inicialmente comunicado a prisão de um membro da equipe masculina de hóquei, sem divulgar o nome do atleta. O escritório do promotor de Paris também confirmou a detenção de um atleta australiano por compra de cocaína, sem revelar a identidade.

Tom Craig, medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio e com mais de 100 partidas pela seleção nacional, foi detido na noite de 6 a 7 de agosto, após ser flagrado comprando cocaína na base de um prédio no nono arrondissement de Paris. O vendedor, nascido em dezembro de 2006, também foi preso durante a operação.

A equipe masculina de hóquei da Austrália, conhecida como “Kookaburras”, foi eliminada nas quartas de final do torneio em Paris, perdendo para a Holanda por 2 a 0 no domingo, 4. O AOC afirmou que nenhuma acusação formal foi feita contra Craig e que estão conduzindo investigações, além de oferecer suporte ao atleta.

A mídia francesa relatou que Craig comprou cerca de um grama de cocaína. Até o momento, a Federação Internacional de Hóquei não comentou o incidente.

“O AOC continua fazendo investigações e providenciando apoio para o membro da equipe”, disse o comitê em comunicado. A identidade de Craig foi confirmada através de seu perfil no site de resultados de Paris-2024, que lista seu nascimento em 3 de setembro de 1995.

A situação continua em desenvolvimento, com as autoridades francesas e o Comitê Olímpico Australiano trabalhando no caso para esclarecer todos os detalhes e tomar as medidas necessárias.

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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