Quem foi o atleta de kitesurf morto em competição em praia de Camocim, no Ceará
Victor Cipriano Vilela, de 30 anos, era natural de Uberlândia, mas morava há
oito anos no Ceará.
Victor Cipriano Vilela, de 30 anos, morreu no último sábado (20), durante
uma competição de kitesurf na Praia de Tatajuba, em Camocim. — Foto:
Reprodução/Instagram
O instrutor e atleta de kitesurf morto afogado enquanto participava de uma
competição na Praia de Tatajuba, no litoral Oeste do Ceará, no último sábado (20), era Victor
Cipriano Vilela, de 30 anos.
Victor era natural de Uberlândia, em Minas Gerais, e há oito anos saiu da terra
natal para morar no Ceará e trabalhar com o esporte preferido: kitesurf.
> “Veio de Minas, de Uberlândia, mas encontrou no mar do Ceará a extensão do seu
> espírito livre. O kite nos céus era sua dança, o vento seu parceiro, a água
> sua poesia”, disse Dayane Cipriano, irmã de Victor, em postagem nas redes
> sociais.
Segundo Dayane, o irmão era sinônimo de energia, amor, bondade e perseverança,
que “deixava o mundo mais leve”.
“Ele era luz, uma chama que iluminava onde passava. Um irmão, um filho, um
amigo, um coração que só sabia dar do bom e do melhor. Um filho exemplar, um
irmão para todas as horas, uma alma boa que partiu cedo, como dizem, porque os
corações puros não se prendem”, afirmou a irmã do kitesurfista.
Familiares de Victor vieram ao Ceará para fazer os trâmites para o corpo dele
ser levado para Uberlândia, onde será sepultado.
MORTE DURANTE COMPETIÇÃO
Victor costumava publicar em suas redes sociais vídeos e fotos praticando
kitesurf — Foto: Instagram/ Reprodução
Victor faleceu ao se afogar enquanto participava da competição no Tatajuba Kite
Festival 2025, realizada na sexta (20) e no sábado (21).
Conforme velejadores que estavam no local, a linha do kite se enroscou no
pescoço do kitesurfista durante a prova, fazendo com que ele caísse do
equipamento. O caso é investigado pela Delegacia de Camocim.
Após o ocorrido, a organização do evento suspendeu o campeonato e divulgou uma
nota de pesar pela morte do atleta.
“Em respeito à memória do atleta, à sua família e aos amigos, a organização
cancela integralmente o evento. Estamos consternados. Equipe, atletas e
parceiros estão em luto. Manifestamos nossas sinceras condolências — nossa
solidariedade e respeito estão com os envolvidos”, diz um trecho da nota
publicada nas redes sociais do evento.
Nas redes sociais, pessoas que estavam no evento relataram a ausência de itens
básicos de segurança, como moto aquática, guarda-vidas, socorristas e UTI móvel.
Segundo os relatos, esses recursos estão previstos em protocolos internacionais
para atividades em águas abertas.
O DE entrou em contato com os organizadores do
festival para confirmar se houve, de fato, ausência de itens de segurança
durante o evento, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.
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