Atletas olímpicos e paraolímpicos recebem vacina contra a Covid-19

Nesta sexta-feira, 14, uma ação em seis capitais brasileiras realizou a vacinação contra a Covid-19 de atletas olímpicos e paraolímpicos, assim como a delegação, incluindo equipe técnica e mídia credenciada. As vacinações foram realizadas em: Fortaleza (CE), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Porto Alegre (RS) e Brasília (DF). Ao todo, serão imunizadas 1.814 pessoas credenciadas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).

Ana Marcela Cunha, campeã mundial de maratona aquática, foi a primeira a ser vacinada no Rio de Janeiro, pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. “A vacina realmente veio para salvar vidas, ajudar não só aqui no Brasil, lógico, no mundo inteiro. Acho que ter sido a primeira atleta olímpica a ser vacinada é só um marco, só um número, porque os demais atletas, serão mais de 1.800 da delegação brasileira vacinados”, disse a atleta.

A vacinação dos atletas ainda contribuirá para a imunização da população no Brasil. A cada dose usada, serão doadas duas doses para o Sistema Único de Saúde (SUS).

Vacinação

No total, o grupo usará 4.050 doses do imunizante da Pfizer/BioNTech. A escolha do imunizante foi devido aos dias necessários para a vacinação e o tempo de resposta imunológica. Ainda será utilizado, exclusivamente pelo grupo, o intervalo de 21 dias entre as doses será utilizado, conforme recomendações do Ministério da Saúde.

O laboratório Sinovac, responsável pela vacina Coronavac, doará oito mil doses ao Programa Nacional de Imunizações.

Os Jogos Olímpicos acontecem entre 23 de julho e 8 de agosto de 2021. As Paralimpíadas serão realizadas entre 24 de agosto e 5 de setembro.

Foto: Miriam Jeske

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Processo de impeachment de Augusto Melo avança no Corinthians: entenda os próximos passos

Na próxima quinta-feira, 28, o Conselho Deliberativo (CD) do Corinthians votará o pedido de impeachment do presidente Augusto Melo. Este pode ser o passo decisivo para a destituição do mandatário alvinegro.

Durante a reunião, os conselheiros deliberarão sobre a existência de motivos que justifiquem o encaminhamento do pedido. Caso aprovado, a votação do impeachment será realizada de forma secreta, exigindo maioria simples dos votos dos conselheiros presentes. Embora o Conselho seja composto por 302 integrantes, nem todos costumam comparecer às sessões.

Se o afastamento for aprovado, Augusto Melo será afastado preventivamente até que uma assembleia geral de associados tome a decisão final. O Conselho terá até cinco dias para convocar essa votação, embora o prazo para a realização da assembleia não seja definido.

Na assembleia, os sócios decidirão de forma definitiva, também por maioria simples. Enquanto isso, o cargo de presidente será ocupado pelo 1º vice-presidente, Osmar Stábile, como previsto no Artigo 108 do estatuto do clube.

Caso o impeachment se confirme, o presidente do Conselho Deliberativo terá até 30 dias para convocar uma eleição indireta. Nesse pleito, apenas os conselheiros vitalícios ou aqueles com pelo menos dois mandatos terão direito a voto.

A votação do impeachment será um momento crucial na política interna do Corinthians, podendo trazer mudanças significativas para o comando do clube.

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