Atlético derrota o CRAC e inicia o Campeonato Goiano com o pé direito

Atlético-GO 1x0 CRAC Campeonato Goiano 2022

O Atlético Goianiense começou a temporada com o pé direito. Pela primeira rodada do Campeonato Goiano de 2022, o Dragão venceu o CRAC por 1×0 no Estádio Antônio Accioly, com gol de Wellington Rato. O resultado fez com que o rubro-negro assumisse a liderança do Grupo B, ficando com a mesma quantidade de pontos e saldo de gols em relação ao Vila Nova. Porém, o Atlético-GO tem um cartão amarelo a menos, ficando à frente por esse critério.

Como foi Atlético-GO x CRAC

Em termos gerais, o Atlético-GO teve uma atuação superior. Presente na elite do Campeonato Brasileiro em um ano no qual também disputará a Copa do Brasil e a Copa Sul-Americana, o Goianão pode funcionar como uma espécie de teste, além de valer um título importante. Na equipe titular, o técnico Marcelo Cabo promoveu as estreias dos atacantes Leandro Barcia e Dellatorre, além de contar com o retorno do meia Wellington Rato.

Os primeiros lances de perigo, inclusive, vieram dos pésdos reforços. Aos cinco minutos, Dellatorre cabeceou e o goleiro Dida defendeu. Aos 12, Leandro Barcia atingiu o travessão adversário. Na marca dos 19, Ygor Vinícius respondeu para o CRAC, mas finalizou para fora. Os dois times passaram a atacar com frequência, e o Dragão voltou a acertar a trave com o zagueiro Gabriel.

Apesar de se tratar de um duelo movimentado, só houve um gol e ele surgiu apenas aos 30 minutos do segundo tempo. Em jogada de roubada de bola na intermediária, Dellatorre cruzou na área e Wellington Rato completou de peixinho para dar a vitória ao rubro-negro. No fim do confronto, ainda houve um lance preocupante entre Luan Sales e Igor Pupinski, sendo que esse último precisou ser retirado de ambulância. Felizmente, o jogador do CRAC já gravou um vídeo informando estar tudo bem com ele.

Situação no Campeonato Goiano

Com o resultado do duelo válido pelo Campeonato Goiano, o Atlético-GO assumiu a ponta do Grupo B, igualado com o Vila Nova em quase todos os critérios. O próximo jogo do Dragão é no domingo (30), às 15h30, diante do Iporá. Já o CRAC enfrenta o Tigre no mesmo dia e horário, também pela segunda rodada.

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Próximos passos do plano de recuperação judicial do Vasco: entenda o que vem por aí

Após aprovação do Conselho, veja os próximos passos do plano de recuperação judicial do Vasco

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O Conselho Deliberativo do Vasco aprovou na segunda-feira passada o plano apresentado pela diretoria e permitiu que o clube dê entrada no processo de recuperação judicial. Quais são os próximos passos a partir de agora?

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O regime de recuperação judicial sempre foi tratado por Pedrinho e seus diretores como fundamental dentro do processo de reestruturação financeira que está em andamento no clube. A gestão acredita que essa é a forma mais segura e eficiente de atacar as dívidas.

De acordo com a apresentação da Alvarez & Marsal, escritório contratado para prestar consultoria ao Vasco sobre o tema, o cálculo mais recente apontou uma dívida de aproximadamente R$ 1,4 bilhão.

Pedrinho, presidente do Vasco — Foto: Jorge Rodrigues/AGIF

Na segunda-feira, 112 conselheiros votaram a favor do plano de recuperação judicial. Foram 12 abstenções e 37 votos contra. Dos que foram contrário, a maioria é de grupos políticos de oposição, que se queixaram da ausência de debate no processo – o grupo Fuzarca divulgou nota afirmando que “a falta de transparência é a tônica dessa gestão”.

Em contato com o ge, Felipe Carregal Sztajnbok, vice-presidente jurídico do Vasco, festejou o resultado no Conselho e garantiu que houve debate sobre o assunto.

– O Conselho Deliberativo endossou a orientação da Diretoria Administrativa. Foi um bom debate sobre o tema, com conselheiros e beneméritos, inclusive com a oposição. Todos foram atendidos e participaram das conversas. Foram várias reuniões (presencial e online) com a participação de membros da Diretoria e dos assessores externos contratados. Foi um processo transparente, com a participação daqueles que, sabedores de suas responsabilidades, quiseram participar e contribuir – destacou ao ge.

Segundo Carregal, a decisão não tem nenhum efeito prático imediato: por enquanto, nada muda. O Vasco vai seguir tocando a mediação com seus credores, com intermédio da Fundação Getúlio Vargas, na tentativa de enxugar as dívidas para no fim descobrir o tamanho do passivo com o qual terá que trabalhar.

A expectativa da diretoria é encerrar as mediações até o fim de janeiro. Na reunião de segunda, o clube informou que já houve acordo assinado com os credores trabalhistas da classe I, que são decorrentes de acidentes de trabalho ou da legislação do trabalho com valores para receber até o limite de 150 salários mínimos.

DIFERENÇA E OS DETALHES DO PLANO

Diferente do processo de recuperação judicial de outros clubes, que adotaram a recuperação judicial e em alguns casos conseguiram acordos que reduziram significativamente o valor das dívidas, o plano do Vasco não prevê desconto no valor devido aos credores. Carregal explica que o deságio está sendo obtido na fase de mediação em andamento.

> “O plano de credores tem diversos mecanismos e maneiras para reduzir e pagar a dívida. E esse desconto é apenas um exemplo e será usado na forma e no momento adequados. Tudo dependerá do desfecho das mediações e será feito de acordo com o planejamento traçado”, pontuou Carregal.

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O regime de recuperação judicial é considerado essencial pela diretoria de Pedrinho em especial porque protege o clube de penhoras e outras medidas constritivas. Além disso, reduz o risco de punições desportivas, como o transferban, aplicadas pela CNRD e cortes arbitrais da Fifa.

O Vasco, no momento, tem uma medida cautelar em vigor a seu favor, que suspende execuções de penhoras e bloqueios financeiros, mas a decisão tem validade somente até o dia 21 de janeiro.

Os motivos que fizeram a gestão optar pelo regime de recuperação judicial, de acordo com material divulgado internamente, são os seguintes:

Fluxo de caixa de curto prazo

Captação de recursos via DIP (debtor-in-possession)
Utilização de alavancas de antecipação de recebíveis de curto prazo
Stay period – suspensão das execuções e penhoras de caixa

Penalidades desportivas

Redução dos riscos de suspensão de punições da FIFA e CNRD
Prazo para renegociação de novas condições para pagamento de dívidas desportivas

Reestruturação da dívida

Suspensão de constrições
Reestruturação das dívidas de forma organizada e isonômica (iniciada com a mediação)
Reperfilamento (prazo e taxas) das dívidas sujeitas ou não sujeitas a RCE
Tratamento das contingências CRVG e SAF
Melhores condições de reparcelamento tributário

Soluções de longo prazo

Proteções legais para investidores
Previsibilidade do fluxo de caixa
Mitigação do risco de sucessão de dívidas (UPI)

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