Atlético-GO firma retorno de Wellington Rato, mas tem saída de Fernando Miguel

Atlético-GO Wellington Rato

O Atlético-GO não quer ficar parado em seu planejamento para o ano que vem. Após anunciar as contratações de Edson e Dellatorre, o Dragão confirmou a chegada de mais uma peça visando a próxima temporada. Trata-se do meio-campista Wellington Rato, que estava atuando no futebol japonês. Além disso, o clube decidiu manter o técnico Marcelo Cabo. Em compensação, o rubro-negro goiano não contará mais com o goleiro Fernando Miguel.

Quem é Wellington Rato?

Wellington Soares da Silva, conhecido como Wellington Rato, tem 29 anos e foi revelado nas categorias de base do Audax Rio. Ficou naquele time entre 2012 e 2014, partindo em seguida para o Dom Bosco e o Red Bull Brasil, nesta ordem. Defendeu as cores de Caldense e Sampaio Corrêa, tendo se destacado nesse último com 34 jogos em 2017 e 2018. Atuou por Joinville e Ferroviário, e então transferiu-se para o Atlético-GO em 2020. Naquele ano, o jogador entrou em campo 25 vezes e anotou dois gols. Em 2021, balançou as redes quatro vezes em cinco partidas antes de ser emprestado ao V-Varen Nagasaki, do Japão.

Em solo asiático, o meia teve uma passagem de 23 confrontos e sete gols. Agora, Wellington Rato retorna de empréstimo ao Dragão, a fim de ser aproveitado em uma temporada que terá Campeonato Goiano, Brasileirão, Copa do Brasil e Copa Sul-Americana.

Saída e manutenção no Atlético-GO

Um dos principais jogadores do Atlético-GO ao longo do ano, o goleiro Fernando Miguel não teve o seu contrato renovado com o time goiano. O seu destino será o Fortaleza, que disputará a Libertadores em 2022. Em seu elenco, o Dragão ainda conta com os arqueiros Luan Polli e Kozlinski. No entanto, esse último deve sair, o que indica uma ida rubro-negra ao mercado em busca de reposição.

Enquanto uns saem, outros permanecem. Após conseguir manter os atleticanos na Série A do Campeonato Brasileiro e beliscar uma vaga na Sula, passando muito perto de conquistar uma vaga na Liberta, o treinador Marcelo Cabo continuará no comando da equipe.

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Descubra a Estratégia Defensiva dos Times de Fábio Carille no Vasco

Como jogam os times de Fábio Carille, novo treinador do Vasco

Contrato do treinador vale por um ano. Carille tem histórico de bons trabalhos na Série A e times sólidos na defesa

Fumaça branca na Colina! O Vasco da Gama anunciou a contratação de Fábio Carille [https://ge.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2024/12/19/vasco-assina-com-fabio-carille-contrato-de-um-ano.ghtml] como seu novo treinador para a temporada de 2025.

Após a recusa de Renato Gaúcho, Carille e Vasco chegaram a um acordo em poucas horas no anúncio feito no dia 19 de dezembro. A experiência no futebol brasileiro, com títulos de Série A e Série B, e a solidez defensiva de seus times foram fatores levados em conta na contratação.

Aos 51 anos de idade, Carille treinará sua quarta equipe no futebol brasileiro. Ele teve um começo meteórico como treinador principal, com um título Paulista e Brasileiro pelo Corinthians, em 2017. No Santos foi decisivo ao tirar o time da zona de rebaixamento em 2021. Foi vice-campeão Paulista e campeão da Série B neste ano.

Carille não “larga” de seu esquema favorito, o 4-2-3-1. Foi assim que montou o Corinthians em 2017 e 2019 e o Santos no ano passado, com uma linha de meias composta por Guilherme na direita, Giuliano centralizado e Otero na esquerda, tendo Julio Furch como referência no ataque. O treinador usou o mesmo esquema em passagens na Arábia e no Japão.

Carille costuma se adaptar ao elenco que tem, mas gosta de segurança na hora de sair jogando. No Corinthians, ele montava a saída de bola com a participação dos volantes. A saída era feita em triangulações simples nos lados, com toques rápidos em direção à área. Naquela época, Guilherme Arana tinha mais liberdade para se movimentar dentro de campo. No Santos, Aderlan e Felipe Jonathan jogavam dessa forma.

Carille não abre mão de ter ponteiros clássicos em seus times. No 4-2-3-1, ele busca variar: um dos pontas é mais tradicional, de correria e drible, o outro é mais construtor e puxa mais pelo meio, ajudando os volantes e meias a criarem jogadas. O treinador sempre demonstrou preferência por equipes que tenham um camisa 9 clássico, um centroavante de referência, e gosta de um nove que consiga atuar de costas para o gol.

A fama de retranqueiro realmente acompanha Carille, mas seus times são eficientes sem a bola. O esquema 4-2-3-1 se transforma em duas linhas de quatro na fase defensiva, evidenciando a compactação que dificulta a penetração adversária. A defesa opera em “linhas baixas”, protegendo a própria área ao invés de avançar no campo adversário. Isso significa que o time não adota uma marcação por pressão, mas sim um posicionamento estratégico, gerando a impressão de uma equipe mais defensiva.

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