Atlético-MG: 5 atos que explicam luta contra rebaixamento em 2025 – Saiba os motivos que levam o Galo a correr risco de jogar a Série B

Cinco atos do Atlético-MG explicam a luta do time contra o rebaixamento na última rodada

Finalista dos principais torneios do calendário, Galo tem chance de jogar a Série B de 2025

Título do Mineiro, vice da Copa do Brasil, da Libertadores. A briga pelas principais competições trazem dúvidas sobre o motivo do Atlético-MG [https://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-mg/] estar brigando contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Mas não faltaram erros e situações que explicam o momento do clube na última rodada da competição. Sob risco de rebaixamento, Galo intensifica busca por novo treinador [https://s03.video.glbimg.com/x240/13164570.jpg]. A explicação vai desde o elenco curto ao abandono do Brasileiro durante as Copas. No ge, listamos os principais motivos que explicam o Galo ter chance matemática de jogar a Série B.

ELENCO CURTO, LÍDER EM EMPATES

O Atlético disputou quatro competições em 2024: Mineiro, Copa do Brasil, Libertadores e Campeonato Brasileiro. Iniciou a campanha na Série A com bons números. Em sete rodadas, três vitórias e quatro empates. A queda de desempenho veio acompanhada da disputa da Copa América – quando perdeu jogadores para as Seleções — e outros por lesões. Em vários jogos, chegou a sequer ter o banco completo. Tanto que na janela o clube precisou buscar reforços para o time titular: Junior Alonso, Lyanco, Deyverson. Isso tudo passou por erro de avaliação do departamento de futebol e dos donos da SAF. No meio disso, viu perder pontos por bobeira e, ao lado do RB Bragantino, liderar como o time com mais empates, com 14 resultados iguais.

DESEMPENHO CONTRA TIMES QUE BRIGAM CONTRA O Z-4

Um número explica a situação do Atlético na tabela: o baixo aproveitamento contra os seis piores times do Campeonato. Dos 11 jogos contra Fluminense Athletico, Cuiabá, RB Bragantino, Criciúma e Atlético-MG [https://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-mg/], o Galo foi superado em quatro, empatou quatro e venceu três. Um aproveitamento de 39%. Nesse recorte, entre os candidatos à queda, o Galo é o de pior aproveitamento nos últimos 10 jogos no Brasileirão, com apenas sete pontos conquistados em 30 disputados.

BRASILEIRÃO ABANDONADO

Com o avanço nas Copas, o Atlético deixou o Brasileirão de lado em muitas rodadas — principalmente na fase final. Utilizou reservas, preservou titulares e perdeu pontos. Viu uma situação de briga por G-8 virar um pesadelo. Na competição, o clube não vence há nove rodadas, com cinco derrotas e quatro empates. Nas Copas, alcançou o objetivo de chegar nas finais, mas sem nenhum título. Custou caro. — Em alguns jogos deveríamos ter vencido, mas sei que se jogássemos sempre com o mesmo time, não estaríamos nas finais, não estaríamos nas finais para jogar a tripla competição com um desgaste físico e mental muito grande. Então é forçado a mudar, mas claramente somos duas equipes: uma equipe quando somos todos, uma equipe diferente quando não somos todos — Gabriel Milito, técnico que deixou o clube após derrota para o Vasco.

DEFESA FRÁGIL

A defesa é um sério problema do Atlético. No Brasileiro, é a quinta mais vazada, com 54 gols sofridos em 37 jogos. Em comparação, no ano passado, levou 32 em 38 rodadas. Contra o Athletico-PR, vai tentar passar ilesa após quatro jogos, com uma média maior do que dois gols sofridos por partida.

GRUPO ABALADO

Doze jogos sem vencer, duas finais perdidas, e Gabriel Milito fora do clube. O momento do grupo é devastador. Na despedida do treinador, Deyverson e Battaglia deixaram o vestiário chorando. Um grupo sob desconfiança e com risco de queda. A parte mental também tem relação direta com a queda de produção em campo. Se antes o futebol apresentado encantava, agora, o Galo mostra fragilidades e nenhum repertório ao atacar, dependendo de cruzamentos na área.

ASSISTA: TUDO SOBRE O ATLÉTICO [https://ge.globo.com/futebol/times/atletico-mg/] NO GE, NA GLOBO E NO SPORTV. 🎧 OUÇA O PODCAST GE ATLÉTICO 🎧 [https://bit.ly/3lIOjyd]

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Carta de Prestação de Contas de Landim: Balanço de Seis Anos à Frente do Flamengo

Landim publica carta com prestação de contas da sua gestão no Flamengo

Documento foi enviado aos sócios do clube; presidente encerra mandato neste dia 31

Neste dia 24 de dezembro, a poucos dias do fim do mandato, o presidente Rodolfo Landim publicou uma carta com a prestação de contas de seus seis anos à frente do clube. Seu primeiro mandato foi entre 2019 e 2021. Ele conseguiu a reeleição para o triênio 2022-2024. O documento foi elaborado e divulgado por Landim aos associados do clube.

Em nota, Landim fez um balanço do que foi realizado, citando os resultados financeiros e o patrimônio deixados para o novo presidente, Luiz Eduardo Baptista, o Bap.

O atual mandatário relembrou o ciclo vitorioso esportivo no primeiro triênio, além de reforçar os resultados financeiros dos últimos três anos.

O Flamengo superou R$ 1 bilhão em receita recorrente bruta por três anos consecutivos. Em 2022, bateu R$ 1,043 bilhão; em 2023, bateu R$ 1,071 bilhão; e vai encerrar a gestão com R$ 1,194 bilhão.

Ainda em documento, o presidente apontou a evolução do patrimônio líquido e uma diminuição na dívida bancária (veja os gráficos abaixo). Segundo os números, a gestão assumiu o clube com R$ 65 milhões de patrimônio líquido e vai entregar com R$ 692 milhões.

Landim vai encerrar o mandato com 13 títulos conquistados: quatro Cariocas (2019, 2020, 2021 e 2024), dois Brasileiros (2019 e 2020), duas Copas do Brasil (2022 e 2024), duas Libertadores (2019 e 2022), uma Recopa (2020) e duas Supercopas (2020 e 2021).

A situação tentou emplacar Rodrigo Dunshee, atual vice-presidente geral e jurídico, como sucessor de Landim. Mas a chapa foi derrotada por ampla maioria pelo principal nome da oposição: Luiz Eduardo Baptista. Bap teve 1.731 votos e Dunshee 1.166 votos.

Leia parte da carta de encerramento

“Como mostrado anteriormente, hoje entregamos o Flamengo com receitas recorrentes acima de R$1,19 bilhão, quase o dobro do valor corrigido de 2018, quando recebemos o Clube, e forte geração de caixa, de mais de R$200 milhões/ano, fruto das altas margens operacionais resultantes de nossa gestão.

O Flamengo jamais esteve tão preparado e tão sólido em toda sua história para enfrentar os desafios que terá pela frente. Resta desejar boa sorte e continuado sucesso à nova equipe que assumirá a gestão do Clube a partir do início de janeiro do próximo ano”

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