Dono do Atlético-MG prioriza investidor estrangeiro na SAF: “Não sabemos quando e nem como”
O dono do Atlético-MG, Rubens Menin, revelou que o clube está priorizando a entrada de um investidor estrangeiro na SAF (Sociedade Anônima de Futebol). Em uma reunião do Conselho Deliberativo nesta terça-feira, foi aprovada uma alteração que permite a diminuição da participação da Associação na SAF, abrindo caminho para novos investimentos. Menin afirmou que há conversas em andamento para a entrada desse novo aporte que pode impulsionar o crescimento do clube.
O próximo desafio do Atlético-MG é enfrentar o Bolívar-BOL pelas quartas de final da Copa Sul-Americana. Com a necessidade de evoluir financeiramente para alcançar seus objetivos, o clube busca atrair parceiros estratégicos que possam contribuir para o seu desenvolvimento. A meta é garantir que a SAF seja uma empresa sustentável e próspera, permitindo ao Atlético crescer de forma mais acelerada em um mercado altamente competitivo.
Rubens Menin destacou a importância de um investidor estrangeiro para o crescimento mais rápido do Atlético-MG. Ele ressaltou que a SAF não está em risco de falência, mas que é fundamental a entrada de recursos adicionais para fortalecer a estrutura financeira do clube. Mesmo sem determinar um prazo específico, Menin falou sobre a urgência dessa nova injeção de capital para garantir a continuidade dos projetos e a estabilidade do Atlético.
Ao ser questionado sobre a possibilidade de vender sua parte da SAF para um novo investidor, Rubens Menin negou qualquer interesse nesse sentido. Ele enfatizou que o investimento é primário e que a intenção não é vender a sociedade apenas para obter vantagens financeiras pessoais. A prioridade é encontrar um parceiro estratégico que traga benefícios concretos para o Atlético-MG, contribuindo para a sua evolução e competitividade.
Atualmente, a divisão da SAF do Atlético-MG é a seguinte: Rubens e Rafael Menin possuem 41,8%, a Associação detém 25%, o Galo Forte FIP (Daniel Vorcaro) possui 20,2%, Ricardo Guimarães tem 6,3% e o FIGA (a pagar) tem 6,7%. A busca por um novo investidor estrangeiro visa equilibrar essa distribuição e fortalecer a base financeira do clube. Com o apoio de parceiros sólidos, o Atlético-MG poderá ampliar sua capacidade de investimento e competir em igualdade de condições no cenário nacional e internacional.