Atlético-MG deixa de arrecadar R$ 400 milhões com vice na Libertadores: veja impacto financeiro

Vice da Libertadores, Atlético-MG deixa de arrecadar mais de R$ 400 milhões; veja contas

Valores são referentes à premiação do torneio e ausência em três outras competições

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Além do prejuízo esportivo, o Atlético-MG também terá um prejuízo financeiro com a derrota para o Botafogo na final da Conmebol Libertadores. O clube deixará de arrecadar cerca de R$ 500 milhões, e o ge te explica as contas.

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Dois valores ficam imediatamente pelo caminho com o vice-campeonato. O primeiro deles é a diferença de R$ 100 milhões em premiação. Enquanto o Galo leva 7 milhões de dólares (R$ 39 milhões) para casa com a medalha de prata, o Botafogo fica com 23 milhões de dólares (R$ 139 milhões).

Como campeão da Libertadores, o Botafogo também terá a possibilidade de disputar a Recopa de 2025, diante do Racing, campeão da Sul-Americana. A premiação ainda será definida pela Conmebol, mas neste ano a LDU, vice da Recopa, embolsou 900 mil dólares (R$ 5,4 milhões).

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Não entra nesta conta, mas o Atlético também aumenta o prejuízo financeiro por ir à Copa Sul-Americana de 2025, não à Libertadores, que tem cotas maiores de premiação desde a disputa das primeiras fases.

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Atlético-MG busca oitavo técnico em cinco anos: falta de estabilidade preocupa gestores e torcida

Com gestores da SAF à frente, o Atlético-MG está prestes a anunciar seu oitavo técnico em apenas cinco anos. Apesar das promessas de um choque de gestão feitas pelos novos donos do clube em 2020, a troca constante de treinadores continua sendo uma realidade no Galo. Desde a chegada de Rafael Menin, Rubens Menin, Renato Salvador e Ricardo Guimarães, o Alvinegro se prepara para mais uma mudança no comando técnico.

A meta estabelecida pelo Atlético-MG para 2025 é evitar os erros cometidos no ano anterior, em 2024. Porém, a instabilidade na posição de treinador parece ser um dos principais obstáculos para o crescimento e a estabilidade do clube. A rotatividade de técnicos tem sido uma marca registrada ao longo dos anos, ainda que os esforços dos gestores sejam direcionados para mudar essa realidade.

Na temporada atual, o Atlético começou sob o comando de Felipão, passou por Gabriel Milito e terminou sem um treinador definido. Essa falta de continuidade na liderança técnica se tornou uma característica marcante da história do clube e se repetiu mais uma vez, apesar das expectativas criadas pela chegada dos novos gestores da SAF. O último técnico a permanecer por mais de um ano foi Cuca, que saiu no final de 2013 após uma passagem que durou cerca de dois anos.

Gabriel Milito foi mais um na lista de treinadores que não conseguiram se manter no cargo por muito tempo. Mesmo tendo sido seduzido pelo projeto de longo prazo do Atlético-MG, o argentino acabou optando por deixar o clube após uma sequência de resultados ruins e pressão da torcida. Agora, a busca por um novo técnico segue em curso, com o objetivo de encontrar um profissional que se encaixe no perfil desejado pelo clube.

A diretoria do Galo está em busca de um treinador agressivo, que privilegie um estilo de jogo ofensivo e moderno, com muita pressão e protagonismo. Essa busca por um técnico que esteja alinhado com a filosofia do clube é fundamental para a construção de uma equipe competitiva e vencedora. Enquanto o Atlético-MG enfrenta mais uma mudança no comando técnico, a torcida e a diretoria seguem em busca de um caminho de sucesso e estabilidade para o clube.

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