Atlético-MG completa 20 dias sem técnico, bate cabeça e corre contra o tempo
Galo se blinda em nova procura por treinador, depois de se frustrar com Luís Castro e ver Caixinha ser anunciado pelo Santos
Vinte dias se passaram quando o Atlético-MG [https://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-mg/] comunicou – em comum acordo – a saída do técnico Gabriel Milito [https://ge.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2024/12/04/atletico-mg-demite-gabriel-milito.ghtml]. O clube tinha Luís Castro como alvo [https://ge.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2024/12/21/atletico-mg-e-luis-castro-encerram-negociacao.ghtml] – já descartado – iniciou as conversas pela segunda opção – Pedro Caixinha [https://ge.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2024/12/22/sem-luis-castro-atletico-mg-estuda-possibilidades-no-mercado-para-assumir-comando-tecnico.ghtml] – e ficou no quase. O ex-treinador do Bragantino foi anunciado pelo Santos [https://ge.globo.com/sp/santos-e-regiao/futebol/times/santos/noticia/2024/12/23/pedro-caixinha-e-o-novo-treinador-do-santos.ghtml], enquanto o Galo bate cabeça no mercado. A indefinição cria dúvidas sobre o comando do departamento de futebol.
O Galo foi campeão mineiro e chegou às finais da Copa do Brasil e da Libertadores [https://s01.video.glbimg.com/x240/13203216.jpg]
Com eminente saída de Gabriel Milito, o Atlético havia mapeado o mercado com o CIGA – Centro de Informações do Galo. Chegou uma lista final de três técnicos. Luís Castro é o que mais agradou à cúpula. Reuniões foram feitas com o treinador e tudo parecia bem ajustado para ele ser oficializado. Problemas nos detalhes finais fizeram as partes encerrarem as conversas. O plano A ficou pelo caminho. A 16 dias de se reapresentar para a nova temporada, o clube precisou focar em outros nomes. Um dos profissionais mapeados que o Alvinegro conversava era o português Pedro Caixinha. Ele esteve muito próximo de fechar com o Grêmio, mas, nessa segunda-feira, foi anunciado pelo Santos.
A falta de sucesso para contratar um treinador deixa evidente a dificuldade do departamento de futebol – chefiado por Victor Bagy – nas tratativas. Além do ex-goleiro do Galo, Sérgio Coelho, presidente da associação, Rodrigo Weber, chefe do CIGA, Pedro Moreira, gerente, e Rafael Menin, um dos acionistas da SAF atleticana, trabalham com as movimentações do clube no mercado. Não é à toa que o Atlético busca um CEO para chefiar o departamento de futebol. Até o momento, a cúpula alvinegra só ouviu negativas entre os nomes procurados para a função. Rodrigo Caetano [https://ge.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2024/12/10/conversas-esfriam-e-rodrigo-caetano-nao-voltara-ao-atletico-mg.ghtml], hoje na CBF, Cadu Santoro [https://ge.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2024/12/14/atletico-mg-mira-executivo-do-bahia-para-2025-e-se-espelha-no-grupo-city.ghtml], do Bahia, e Marcelo Paz [https://ge.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2024/12/18/atletico-mg-procura-marcelo-paz-do-fortaleza-que-recusa-proposta-para-ser-ceo-do-futebol.ghtml], do Fortaleza, recusaram as propostas atleticanas.
Das opções livres entre os treinadores, Cuca e Renato Gaúcho não foram procurados pelo Atlético até o fim da tarde dessa segunda-feira. Eles fogem do perfil construído pelo Galo. O português António Oliveira, ex-técnico do Corinthians, que teve o nome discutido no clube [https://ge.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2024/12/19/alem-de-luis-castro-atletico-mg-conversa-com-antonio-oliveira-ex-tecnico-do-corinthians.ghtml] segundo apuração do ge, não está entre os nomes mapeados pelo CIGA, de acordo com a assessoria atleticana.
Com ou sem treinador, o Atlético se reapresenta no dia oito de janeiro, quando inicia a pré-temporada no Brasil, antes de viajar para os Estados Unidos. No elenco, a única contratação até agora é do meia Gabriel Menino [https://ge.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2024/12/23/acertado-com-o-atletico-mg-gabriel-menino-chega-a-bh-para-realizar-exames-medicos.ghtml], envolvido na negociação do Palmeiras pelo atacante Paulinho.