Manifestantes realizaram um ato pró-Bolsonaro e em favor da anistia em São Luís neste domingo (7), com uma motociata e carreata que percorreu algumas grandes avenidas da cidade. O ato buscava a anistia para o ex-presidente Jair Bolsonaro e indivíduos envolvidos em eventos do passado. Vestidos com as cores verde e amarelo, cerca de 300 pessoas participaram do ato, exibindo bandeiras do Brasil, de Israel e dos Estados Unidos, além de cartazes, em um claro apoio ao ex-presidente e a uma mudança no país.
Os manifestantes argumentaram que o ato também era contra a perseguição política, censura e autoritarismo, expressando suas preocupações e opiniões. A concentração teve início às 9h e, por volta das 10h, o grupo partiu em direção à movimentada Avenida dos Holandeses, seguindo em direção ao Espigão Costeiro, onde o movimento foi planejado para terminar. Este movimento foi organizado por grupos de direita no Maranhão e continuou a demonstrar apoio a Bolsonaro e sua equipe.
Enquanto os manifestantes se reuniam em São Luís, o Supremo Tribunal Federal (STF) começava a julgar Bolsonaro e outros sete réus por eventos anteriores, com a possibilidade de uma condenação e prisão domiciliar em jogo. Paralelamente, a Câmara dos Deputados estava discutindo a possibilidade de votar uma anistia para condenados por crimes contra a democracia, gerando tensão política em todo o país. A discussão levou a pressões em diversas frentes, com diferentes posições em jogo.
O partido de Bolsonaro, o PL, e o Centrão demonstraram interesse na anistia, com a maior bancada na Câmara anunciando apoio à campanha. Enquanto isso, o governador de São Paulo tentava persuadir o presidente da Câmara a colocar o tema em votação, destacando a importância e as ramificações da decisão. As discussões em andamento abordavam o escopo da anistia, incluindo a extensão para eventos futuros e se aplicaria também ao ex-presidente e seus aliados atualmente em julgamento no STF.
Aliados próximos de Bolsonaro defendiam uma anistia geral, enquanto o Senado discutia uma proposta alternativa que excluía o ex-presidente e reduzia as penas dos condenados, sem eliminar totalmente as punições. A posição do governo era contrária a qualquer proposta de anistia, com o presidente Lula pedindo mobilização social para combater essa possibilidade. As discussões políticas em diferentes esferas continuavam a impactar o cenário nacional, com os eventos em São Luís refletindo a diversidade de opiniões e posições em jogo.