Ato pró-soberania em SP reúne partidos de esquerda e sindicatos

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Ato das centrais e partidos de esquerda, em defesa da soberania e contra a anistia para golpistas, reuniu 8,8 mil pessoas em SP

Estimativa é do Monitor do Debate Político do Cebrap/USP e da ONG More in Common. Manifestação contou com a presença de ministros do governo Lula e lideranças da esquerda; críticas à anistia de envolvidos nos atos de 8 de janeiro marcaram os discursos.

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A manifestação realizada pelas centrais sindicais, movimentos sociais e partidos de esquerda na manhã deste domingo (7), no Centro de São Paulo, reuniu cerca de 8,8 mil pessoas no seu auge, segundo estimativa do Monitor do Debate Político do Cebrap/USP e a ONG More in Common.

A mobilização aconteceu na Praça da República e defendeu a soberania nacional e se colocou contra a anistia reivindicada por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está sendo julgado no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentar um golpe de Estado.

O ato começou por volta de 09h30 e foi organizado como resposta às manifestações de bolsonaristas convocadas para este domingo, feriado da Independência.

A contagem do Cebrap/SP e da More in Common tem margem de erro de 12%, e, “o cálculo aponta um público, no momento de pico, entre 7.704 e 9.806 participantes”.

A contagem foi feita a partir de fotos aéreas analisadas com software de inteligência artificial, dizem as duas entidades. Foram tiradas fotos em 4 diferentes horários (09h46, 10h37, 11h11 e 11h35), totalizando 25 imagens.

Para o cálculo, foram selecionadas seis fotos tiradas às 11h11, momento de pico da manifestação, explicaram as entidades.

Alguns participantes usaram camisetas amarelas e da seleção brasileira. Mas o vermelho ainda foi a cor predominante.

À tarde, na Avenida Paulista, apoiadores de Bolsonaro se reuniram em defesa da anistia para os condenados por crimes contra a democracia.

MINISTROS DE LULA PARTICIPARAM DO ATO NA REPÚBLICA

Estiveram presentes no ato da esquerda os ministros Alexandre Padilha, da Saúde, e Luiz Marinho, do Trabalho, o presidente nacional do PT, Edinho Silva, e os deputados federais Guilherme Boulos e Érika Hilton, ambos do PSOL.

Por volta das 11h, com céu nublado e frio de 18°C, o ato ocupava parcialmente a Praça da República e a avenida Ipiranga.

A bandeira principal da manifestação foi a defesa da soberania nacional, tema que ganhou força após o governo dos Estados Unidos impor uma taxa de 50% a produtos brasileiros como forma de tentar interferir no julgamento de Bolsonaro.

Manifestantes levaram faixas e bandeiras pedindo a condenação de Bolsonaro. As mensagens também são contrárias à concessão de uma anistia ao ex-presidente e a seus apoiadores condenados pelos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023.

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