Ator José Dumont, da TV Globo, é preso sob acusação de estupro de vulnerável

Ator José Dumont

Ator consagrado, com participação em várias novelas e filmes, José Dumont, 72 anos, foi preso em flagrante nesta quinta-feira, 15, acusado de armazenar pornografia infantil. Policiais da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), do Rio de Janeiro, encontraram no computador e no celular dele, imagens de sexo com crianças, durante cumprimento de mandado de busca e apreensão. O ator passa por audiência de custódia nesta sexta-feira, 16, mas a apuração do crime corre em sigilo.

Pesa sobre José Dumont a acusação de ter abusado de uma criança de 12 anos. Este possível caso de estupro de vulnerável motivou o início da investigação. Conforme a polícia carioca, a vítima seria um menino, fã do ator, que teria se aproveitado dessa circunstância para estreitar os laços com ele.

Ainda dee acordo com a polícia, o suspeito teria passado a oferecer dinheiro e presentes ao menor, que vivia em situação de vulnerabilidade social. O passo seguinte seriam investidas do ator, que terminaram em beijo e carícias íntimas, tudo registrado por câmeras de monitoramento.

Histórico profissional

José Dumont participou de várias novelas da extinta TV Manchete, assim como da TV Globo. Também atuou em dezenas de filmes e peças de teatro. O papel mais recente na Globo foi como o coronel Eudoro Mendes em Nos Tempos do Imperador, novela veiculada em 2021. Ele participaria da novela Todas as Flores, que ainda vai estrear na Globoplay, mas foi retirado pela emissora diante da denúncia de abuso. (Com Correio Braziliense)

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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