No filme ‘Hiroshima, meu amor’, um diálogo marcante entre um homem de Hiroshima e sua amante francesa ressalta a complexidade de compreender a tragédia vivida na cidade. Oitenta anos após a devastação causada pela bomba atômica, ainda restam questões sem respostas e feridas abertas. Mesmo com acesso rápido à informação sobre os eventos de 1945, a verdadeira extensão dos danos emocionais e físicos continua a escapar. A razão por trás de tal destruição e a recorrência de conflitos armados ao longo das décadas permanecem como mistérios perturbadores, levantando dúvidas sobre a humanidade. O que inspirou a confiança na violência para resolver conflitos em um mundo cada vez mais interligado e consciente das consequências de suas ações?