O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) completa, neste domingo (7/12), duas semanas preso na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde cumpre a pena de 27 anos e 3 meses por liderar a trama golpista. Os primeiros 15 dias de encarceramento foram marcados por manifestações esvaziadas de apoiadores e atritos políticos dentro da família Bolsonaro. No domingo (30/11), um ato pró-anistia mobilizou apenas um pequeno grupo de apoiadores em frente ao Museu Nacional da República, em Brasília, para pedir liberdade para o líder da direita e demais condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por participação na trama golpista. A mobilização contou com a presença de uma única autoridade, o deputado Marcos Pollon (PL-MS), e não conseguiu gerar impactos significativos. Ao longo da semana, poucos apoiadores apareceram em frente à Superintendência da PF para demonstrar apoio ao ex-presidente. A maior movimentação ocorreu na segunda-feira (1/12), quando três apoiadores se reuniram para protestar contra a prisão de Bolsonaro e pedir por anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Apesar da baixa quantidade de envolvidos, o ato gerou uma onda de buzinas por parte de apoiadores e reações negativas de membros da oposição.



