Atriz Dira Paes será júri oficial da Mostra da Água no Fica 2017

Uma das atrizes mais premiadas de sua geração com um extenso currículo que inclui mais de 50 longas, a atriz Dira Paes vai participar do 19º Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental – Fica 2017, que ocorre de 20 a 25 de junho na cidade de Goiás. Dira foi convidada a apadrinhar o Prêmio Saneago de Cinema Ambiental. A mostra paralela de filmes é uma das atrações do festival, que é realizado pelo Governo de Goiás por meio da Secretária de Educação Cultura e Esporte do Estado de Goiás.

De acordo com a secretária Raquel Teixeira, na celebração do cinquentenário da empresa, a Companhia Saneamento de Goiás (Saneago) surge como importante parceira do Fica, por meio de uma mostra destinada a produções que abordam o tema Água e um prêmio de R$ 30 mil para o melhor filme.

Para o presidente da Saneago, Jalles Fontoura, essa parceria tem laços que prometem ser duradouros. “Todos os anos o Fica levanta importantes discussões sobre o meio ambiente e nós, da Saneago, vivemos disso. A água é essencial para a vida. Goiás tem projeção internacional por causa do Fica, e essa tradição tem gerado bons resultados. Queremos ampliar a parceria por meio da Mostra Saneago”, argumenta.

Preocupada com causas de ordem ambientais e humanitárias, Dira Paes também é conhecida como uma representante na luta contra o trabalho escravo e infantil e uma das responsáveis pela criação da ONG Humanos Direitos.

A atriz estará na cidade de Goiás para assistir os filmes e inclusive fará parte do corpo de jurados ao lado dos diretores de cinema Jarleo Barbosa e Joelma Paz. No dia 25 de junho, data de encerramento do Fica 2017, a atriz também entregará o troféu ao filme vencedor da Mostra da Saneago.

Assim que foi anunciada, a mostra paralela despertou o interesse de cineastas nacionais e estrangeiros. Para essa primeira edição foram selecionados seis documentários, sendo quatro brasileiros e dois internacionais. São eles:

– Ilha, de Daniel de la Calle (Espanha)
– Belo Monte: Um mundo onde tudo é possível, de Alexandre Bouchet (Brasil, RJ)
– Milagres, de Adalberto Oliveira (Brasil, PE)
– A Cor Laranja, de Karina de Abreu e Pedro Cavalcante (Brasil, RJ)
– Kokota: the Islet of Hope, de Craig Norris (Tanzânia)
– Olho de Peixe, de Diogo Nonato e Icaro Cooke (Brasil, RJ)

A programação do Fica também tem a parceria de instituições como Universidade Federal de Goiás (UFG), Universidade Estadual de Goiás (UEG), Instituto Federal de Goiás (IFG) e Secretaria do Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitano (Secima).

Fonte: Goiás Agora

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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