A atriz Maria Padilha foi condenada pela Justiça a pagar mais de R$ 27 mil para uma ex-funcionária que a acusou de trabalhar em condição análoga à escravidão em 2019. A artista nega as acusações e já acionou seus advogados para tomar medidas judiciais cabíveis a fim de responsabilizar os envolvidos pela divulgação da falsa informação.
A funcionária, segundo relatos, foi contratada sob a promessa de trabalhar cinco dias por semana, mas acabou trabalhando seis dias, incluindo os domingos, logo na primeira semana. Além disso, ela realizava diversas funções na residência da atriz, como preparo de refeições, limpeza, cuidado do filho e do animal de estimação da família.
O horário de trabalho da funcionária iniciava às cinco da manhã e em muitas ocasiões se estendia até às 22h, totalizando 17 horas trabalhadas em um único dia. Além disso, ela enfrentava o empecilho da distância, já que residia em Além-Paraíba, Minas Gerais, e precisava viajar semanalmente para o Rio de Janeiro.
O salário recebido pela ex-funcionária era de R$ 2,5 mil, porém ela também tinha que arcar com metade do valor dos trajetos entre as cidades. A trabalhadora afirmou não ter tido carteira assinada, assinando apenas um contrato de confidencialidade que a impedia de compartilhar informações sobre a atriz e a casa.
Após o desfecho do caso, a Justiça determinou que a atriz Maria Padilha pagasse valores referentes a férias, 13º salário, FGTS, vale-transporte, multas e uma indenização por danos morais, totalizando R$ 27.474,89 a serem quitados. A atriz negou veementemente as acusações nas redes sociais e afirmou que tomará medidas legais contra a divulgação da falsa informação.