Atriz trans choca ao revelar que pode ter engravidado mulher em gravação

Uma produtora de conteúdo adulto transexual surpreendeu os seguidores ao revelar a possibilidade de ter engravidado uma colega, durante um trabalho. Conhecida como Emily Narizinho, a influenciadora usou as redes sociais para desabafar com os fãs e a forma como estava assustada com a possibilidade da gravidez.

No vídeo, Emily mostra aos seguidores um print de mensagem que recebeu da mulher, que não é transexual, com que ela gravou um conteúdo +18. “Emily, queria depois falar contigo. Depois que gravamos aquele vídeo, faz dois meses que minha menstruação não desce e estou com alguns sintomas. Não tive relações com ninguém sem proteção, a não ser com você depois do baile. Antes de fazer qualquer coisa, queria te comunicar antes”, disse a atriz na mensagem.

A modelo, então, contou que produziu o conteúdo com a mulher há meses atrás e que, durante a relação, não usaram nenhum tipo de preservativo. “Meus exames e os dela estavam ok, então fomos fazer sem [camisinha]. A gente gravou a cena e foi um pouco [de ejaculação] dentro.”, disse. “Aí ela falou: ‘estou tomando remédios, está tudo normal, não se preocupa'”, finalizou a fala.

Por fim, Emily contou que ficou assustada ao receber mensagem e que, apesar de ter vontade, não gostaria de se tornar mãe agora. “Gente, é sério, eu sempre tive vontade de ter filho, mas nunca tipo agora, nesse momento, entendeu? Eu trabalhando com isso [conteúdo adulto]. Eu queria me estabilizar, não precisar mais trabalhar com conteúdo, nem nada. Para ter um filho, cuidar, até mesmo pelo julgamento, porque já é um julgamento eu ser trans e ter filho. Ser trans, ter filho e trabalhar com isso. Eu estou apavorada, a menina também. Eu realmente não sei o que fazer”, disse a influenciadora.

Após o vídeo, a influenciadora não contou se a colega de trabalho passou por exames de gravidez.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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