Atropelamentos deixam três pessoas mortas nas rodovias federais goianas

Na última segunda-feira (26), três pessoas morreram atropeladas em graves acidentes nas rodovias federais goianas.

O primeiro acidente correu na BR 060, km 300, por volta de 13h30, no município de Acreúna. Um homem que não foi identificado, foi atropelado por uma carreta que seguia no sentido Rio Verde a Goiânia. O condutor do veículo foi submetido ao teste de bafômetro mas não estava alcoolizado.

Segundo o motorista, a vítima entrou na frente na carreta e ele não teve como evitar o atropelamento.

Na BR 153, km 508, às 18h30, em Aparecida de Goiânia, um motociclista de 47 anos morreu após colidir na traseira de um VW Gol e cair na pista, uma carreta que seguia logo atrás acabou atropelando e matando o piloto da motocicleta. O trânsito no sentido Aparecida de Goiânia a Goiânia ficou lento até por volta das 23h50.

Na BR 060, km 168, às 19h30, uma mulher que não foi identificada morreu atropelada por um Fiat Pálio que seguia no sentido Guapó a Goiânia após tentar atravessar a rodovia. No local não existe iluminação e a vítima deixou de utilizar uma passarela que fica a cerca de 50 metros do local do acidente.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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