Atualização do caso Danilo: Policia Civil diz que suspeitos já possuem passagem criminal

Atualização do caso Danilo: Policia Civil diz que suspeitos já possuem passagem criminal

A Polícia Civil (PC), informou, em coletiva desta tarde, que os suspeitos de matarem o menino Danilo de Souza da Silva já possuem passagem criminal por violencia. O padrasto da criança Reginaldo Lima Santos, negou envolvimento no crime. Porém, Hian Alves de Oliveira, confessou e disse ter auxiliado Reginaldo pela promessa de uma moto. 

Durante a coletiva, o delegado Rilmo Braga, a polícia descartou a co-participação da mãe na morte de Danilo.  O delegado afirma que mesmo sem envolvimento na morte, ela e outros familiares, serão investigados por crime omissivo.

Hoje, 31, durante depoimento a PC, Hian Alves de Oliveira, afirmou que o padrasto da criança, Reginaldo Lima Santos, violentou o menino de sete anos com um pedaço de pau. No entanto, a PC disse que a perícia não encontrou vestígios de penetração. Não há lesão na região anal, somente nas nádegas.

Hian afirma que Reginal teria oferecido a moto e o carro para ele se o ajudasse a matar a criança. De acordo com o segundo suspeito, o padrasto da criança levou o menino para a mata e logo depois introduziu um pau na criança, enquanto ele verificava se não estava indo ninguém naquela direção.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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