A audiência sobre a morte de Alan Rodrigues Sales, o motociclista de 22 anos atingido por um táxi e arremessado contra um poste na Zona Norte do Rio de Janeiro dia 31 de maio, está marcada para esta segunda-feira (29) na 1ª Vara Criminal da Capital. O condutor do táxi, identificado como Eduardo Henry Nogueira Gripp, foi indiciado por homicídio com dolo eventual, o que significa que assumiu o risco de matar.

Imagens obtidas mostram o momento em que Alan sinaliza uma parada e é atingido pelo veículo. Testemunhas relatam que houve uma briga entre os envolvidos antes do incidente fatal. O laudo de perícia apontou que a morte do motociclista foi causada pela falta de distância entre os veículos por parte do motorista do táxi, que estava em alta velocidade.

Após o acidente, Eduardo fugiu do local sem prestar socorro, alegando ter medo de ser agredido. Ele afirmou que a morte de Alan foi um acidente e que deixou o carro em uma loja onde trabalhava antes de ir para casa de táxi. O taxista alegou que sofreu ameaças de morte e que motociclistas foram até seu local de trabalho com intenções violentas.

O caso foi investigado pela 20ª DP de Vila Isabel e envolveu análises de imagens, laudos periciais e depoimentos de testemunhas. O vídeo do acidente foi divulgado e mostra claramente o momento em que a colisão acontece, resultando na morte do motociclista. O documento indica que o taxista estava em alta velocidade e não freou antes de atingir Alan, indo contra o que ele afirmou em seu depoimento.

A fatalidade gerou uma comoção na família e amigos de Alan, que prestaram homenagens ao jovem por meio de um painel. A polícia continua investigando o caso e novas informações estão sendo divulgadas. O vídeo do acidente serve como evidência importante para esclarecer as circunstâncias exatas do ocorrido e responsabilizar o motorista do táxi por suas ações.

Em resumo, a audiência que irá ocorrer nesta segunda-feira é crucial para determinar a responsabilidade do taxista no trágico acidente que resultou na morte de Alan Rodrigues Sales. A justiça busca esclarecer as circunstâncias da colisão e garantir que a devida punição seja aplicada de acordo com a lei. A sociedade espera por justiça e que casos como esse sirvam de alerta para a importância da segurança no trânsito.