Audiência pública discute preços de combustíveis na cidade
Na última sexta-feira, 21, foi realizada uma audiência pública para debater o alto custo dos combustíveis em Goiânia, em uma iniciativa do vereador Coronel Urzeda (PL), que lidera a Comissão de Direitos do Consumidor da Câmara Municipal de Goiânia.
Durante o evento, Urzeda destacou a gravidade dos preços abusivos, que prejudicam os cidadãos diante da elevada carga tributária e outros desafios econômicos, ressaltando ainda a importância de combater a adulteração dos combustíveis, que impacta diretamente na qualidade dos produtos.
Além do vereador Coronel Urzeda, estiveram presentes na audiência os vereadores Tião Peixoto (PSDB) e Oseias Varão (PL), que fazem parte da comissão, bem como representantes da sociedade civil, como o Defensor Público do Estado de Goiás, Tiago Bicalho, o vice-presidente da Comissão do Consumidor da OAB-GO, Wendel Diógenes, entre outros.
Durante a audiência, o presidente do Procon, Mizair Lemos Jr., informou que o órgão está intensificando a fiscalização nos postos de combustíveis, identificando variações significativas nos preços do etanol, gasolina e diesel, além de irregularidades como produtos vencidos e divergência nos valores anunciados e cobrados dos consumidores.
Diversos representantes presentes na audiência denunciaram a pesada carga tributária como um dos principais motivos para os altos preços praticados nos postos de combustíveis, apontando também a falta de fiscalização em postos localizados nas rodovias, onde os valores são mais baixos devido a práticas ilegais.
O presidente do Sindiposto de Goiás, Márcio Martins, enfatizou a importância de esclarecer à população sobre o funcionamento do setor de revenda de combustíveis. Ele mencionou a nova lei estadual que regulará a venda de produtos por meio de aplicativos a partir de abril, além de destacar o papel do sindicato na fiscalização e combate a práticas criminosas.
Ao final da audiência, o presidente da Comissão de Direitos dos Consumidores, Coronel Urzeda, anunciou ações como o envio de ofícios para órgãos competentes, solicitando maior fiscalização no setor de combustíveis, e a criação de um Grupo de Trabalho para monitorar a situação e propor medidas para ampliar a fiscalização nos postos de Goiânia.
