Audiência Pública determina que o projeto original do BRT seja mantido

Após reunião na manhã desta sexta-feira (10) entre vereadores e técnicos, ficou decidido que o projeto original do BRT no eixo Norte-Sul deverá ser mantido por ser mais viável. A audiência pública foi realizada no Auditório Carlos Eurico.

O prefeito Iris Rezende (PMDB) havia defendido mudanças no trajeto do BRT. O mandatário propôs que a linha não passasse pela Avenida Goiás. A ideia do prefeito era dividir o trajeto em dois. A primeira parte indo do Terminal Cruzeiro até o Terminal Isidória e depois da Rodoviária até o Recanto do Bosque.

Segundo o vereador Alysson Lima (PRB), nem 30% das obras foram concluídos. Ele afirmou que essa é a obra de mobilidade mais cara já feita em Goiânia. O valor é de aproximadamente R$ 340 milhões. O parlamentar é o autor do pedido da Comissão Especial Temporária que vai fiscalizar a paralisação da obra pelo poder Legislativo.

O representante do Governo Estadual, Carlos Maranhão, defendeu a continuidade das obras e salientou que qualquer mudança feita no projeto original teria que possuir o aval do Governo Federal, gerando um tempo maior para a conclusão da obra.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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