Audiência Pública determina que o projeto original do BRT seja mantido

Após reunião na manhã desta sexta-feira (10) entre vereadores e técnicos, ficou decidido que o projeto original do BRT no eixo Norte-Sul deverá ser mantido por ser mais viável. A audiência pública foi realizada no Auditório Carlos Eurico.

O prefeito Iris Rezende (PMDB) havia defendido mudanças no trajeto do BRT. O mandatário propôs que a linha não passasse pela Avenida Goiás. A ideia do prefeito era dividir o trajeto em dois. A primeira parte indo do Terminal Cruzeiro até o Terminal Isidória e depois da Rodoviária até o Recanto do Bosque.

Segundo o vereador Alysson Lima (PRB), nem 30% das obras foram concluídos. Ele afirmou que essa é a obra de mobilidade mais cara já feita em Goiânia. O valor é de aproximadamente R$ 340 milhões. O parlamentar é o autor do pedido da Comissão Especial Temporária que vai fiscalizar a paralisação da obra pelo poder Legislativo.

O representante do Governo Estadual, Carlos Maranhão, defendeu a continuidade das obras e salientou que qualquer mudança feita no projeto original teria que possuir o aval do Governo Federal, gerando um tempo maior para a conclusão da obra.

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STF rejeita queixa de Michelle Bolsonaro contra Erika Hilton

Nesta quinta-feira, 26, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão significativa, rejeitando a queixa apresentada por Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Erika Hilton. A queixa foi motivada por um comentário feito por Erika Hilton em março, que criticava a entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama.

A decisão do STF mantém a imunidade parlamentar de Erika Hilton, protegendo-a de processos judiciais por declarações feitas no exercício de seu mandato. Essa imunidade é uma garantia constitucional para os parlamentares, permitindo-lhes expressar suas opiniões sem medo de represálias legais.

Acusações

Michelle Bolsonaro havia acusado Erika Hilton de injúria e difamação, alegando que as declarações da deputada a ofenderam. A ex-primeira dama pedia uma indenização de R$ 15 mil pelos comentários feitos pela parlamentar em março deste ano.

Na época, a psolista escreveu: “Não dá nem para homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela fez”. O comentário se refere ao caso do animal adotado pela ex-primeira-dama em 2020 que já tinha dono.

No entanto, o STF considerou que as afirmações de Erika Hilton estavam cobertas pela imunidade parlamentar, o que a isenta de responsabilidade legal por essas declarações.

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