Aulão da Seduce reúne mais de 1.500 alunos às vésperas do Enem

Estudantes se preparam para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será aplicado nos dias 5 e 12 de novembro

Mais de 1.500 alunos da 3ª série do Ensino Médio de 13 escolas da rede estadual de educação se juntaram para participar do penúltimo dia de aulão da Caravana do Aprender + Enem Express, na manhã da terça-feira (31), na quadra do Colégio Militar Polivalente Modelo Vasco dos Reis.

Os estudantes, que escutaram atentos às revisões de conteúdo e as dicas, receberam no final da aula vibrações positivas da secretária de Educação, Cultura e Esporte de Goiás, Raquel Teixeira. “Eu tenho certeza que vocês serão profissionais de sucesso por mérito próprio. Deem a vocês a alegria da vitória. Quando estiverem cansados mentalizem essas três coisas: eu sou forte, sou feliz e sou capaz. Minha mãe me dizia para repetir isso todos os dias, e eu me sentia mais estimulada”, ressaltou.

Os estudantes se preparam para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será aplicado nos dias 5 e 12 de novembro. Eles receberam aulas de Português, Matemática e de Física, além de motivação e dicas para realizar o exame e preencher corretamente o cartão resposta.

O mesmo aulão voltará à mesma escola na noite dessa terça-feira para atender os alunos do turno noturno. Estão previstas a participação de 1.600 estudantes concluintes do Ensino Médio. A aula será realizada das 19h às 22h.

Caravana

Esse foi o penúltimo dia de aulões da Caravana Aprender + Enem Express, que fecha o roteiro de Goiás nesta quarta-feira, 1º/11. Desde sua implantação, em maio deste ano, a Caravana já percorreu 52 mil quilômetros, levando visitas pedagógicas e aulões para 203.900 alunos de 917 escolas em todos os municípios goianos. Diante do sucesso do programa, em 2018 ele será ampliado e fortalecido.

“A caravana foi uma inovação que Goiás criou para chegar a todos os municípios do Estado. Percorremos Goiás oferecendo aos alunos a oportunidade de aulões. Essa é a parte do esforço que a secretaria e os professores fazem. Agora é a hora do esforço pessoal. Essa é a beleza e a riqueza da educação. Um bem que ninguém te tira”, finalizou, Raquel Teixeira.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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