Aulas são suspensas nas redes públicas estadual e municipal nesta sexta-feira, 30

Saiba o passo a passo para fazer matrícula na rede estadual de ensino

Aulas são suspensas nas redes públicas estadual e municipal nesta sexta-feira, 30

Os alunos das escolas e creches em Goiás não terão aulas nesta sexta-feira, 30. A suspensão foi motivada por atividades internas da equipe pedagógica e também devido à necessidade de organização dos prédios que são locais de votação. As secretarias estadual e municipal em Goiânia de educação já haviam organizado o calendário escolar sem atendimento devido ao primeiro turno das eleições.

A data será dedicada à realização de trabalho coletivo nas unidades escolares da rede estadual e envolverá apenas os servidores da secretaria. Nas escolas que serão locais de votação no próximo domingo, 02, as reuniões serão realizadas de forma remota. A rede pública goianiense terá planejamento coletivo dos profissionais de educação e cessão do espaço para a Justiça Eleitoral e para a Polícia Militar no período da tarde. 

Por causa da necessidade de organizar o esquema para a votação nas escolas eleitorais, as aulas de reposição nas instituições de ensino de Goiânia não ocorrerão neste sábado. Os professores fizeram greve de um mês entre março e abril deste ano por reajuste salarial. O atendimento está sendo compensado para completar os 200 dias letivos previstos na Lei de Diretrizes e Bases (LDB). Mais de 60 instituições da rede pública municipal das 374, ao todo, aderiram totalmente à greve.

Somente na capital são 355 locais de votação que receberão as equipes neste sábado, 1º,  para preparar o espaço que receberá 1.032.004 de eleitores.  No estado, as zonas eleitorais chegam a 2.443 que contemplam 4.870.354 cidadãos aptos a escolher presidente da República, governador, senador e deputados estaduais e federais. A organização no interior goiano pode começar muito antes comparada à Goiânia, dependendo de questões logísticas, como na região dos Kalunga, na Chapada dos Veadeiros.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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