Aumento de 4%: Brasil tem 1.760 barragens com alto risco de acidentes

Barragens na categoria de risco alto de acidentes sobem para 1.760

Número engloba estruturas que são enquadradas na Política Nacional de Segurança
de Barragens e representa aumento de 4% com relação a 2023

O Brasil tem 1.760 barragens [DE] com a
classificação alta em relação à categoria de risco (CRI). O número consta no
Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens (SNISB) e
representa um aumento de 4% na comparação com o que foi reportado no balanço dos
dados de 2023: 1.692.

O número representa apenas as barragens enquadradas na Política Nacional de
Segurança de Barragens (PNSB). Entram neste grupo somente as barragens com
altura igual ou superior a 15 metros (m), capacidade igual ou maior que 3
milhões de metros cúbicos (m³) ou que contenha resíduos perigosos.

VEJA AS REGRAS PARA ENQUADRAMENTO NA PNSB:

Imagem colorida arte sobre barragens que são enquadradas na Política Nacional de
Segurança de Barragens
[https://uploads.metroimg.com/wp-content/uploads/2024/12/20202907/Barragem_correta-600×400.jpg]

O Brasil tem atualmente 28.043 barragens cadastradas. No entanto, as enquadradas
na lei PNSB são 6.210. Este grupo recebe maior atenção da legislação. A lei
estabelece dois parâmetros para acompanhamento das barragens: categoria de risco
e dano potencial associado.

Dentre 6.158 barragens enquadradas na PNSB, 1.760 estão na categoria de risco
alto, mas há 1.397 com risco médio e outras 1.524 com risco baixo. Completam o
total outras 1.478 que não foram classificadas.

A classificação na categoria de risco leva em conta aspectos da própria barragem
que possam vir a influenciar na chance de um acidente: aspectos de projeto,
integridade da estrutura, estado de conservação, etc. O dano potencial associado
(DPA) se refere à dimensão dos estragos que um acidente causaria.

Os dados do SNISB informam que dentre as barragens enquadradas na PNSB, há 4.042
com dano potencial associado alto, 1.399 com DPA médio, 405 com DPA baixo e 364
que não foram classificadas dentro deste parâmetro.

A tendência é que os números de barragens cadastradas aumentem a cada ano. Neste
ano, 196 delas foram inseridas no sistema. A PNSB surgiu em 2010 e, a partir
dela, os controles dos barramentos começaram a ser mais bem estruturados no
Brasil.

QUEM FISCALIZA?

Os dados ficam disponíveis no site da Agência Nacional de Águas (ANA
[https://www.gov.de/ana/pt-br]), mas a agência só é responsável pelo
cadastramento, vistorias e fiscalizações das estruturas de usos múltiplos da
água em corpos hídricos de domínio da União.

As barragens destinadas à geração hidrelétrica são geridas pela Agência Nacional
de Energia Elétrica (Aneel [https://www.gov.de/aneel/pt-br]) e as demais pelos
estados. Em 2024, houve inspeção em apenas 411 barragens em todo o Brasil.

LEIA TAMBÉM

* Brasil [https://www.metropoles.com/brasil]

CHUVAS: BARRAGENS NO SUL CORREM RISCO DE ROMPIMENTO IMINENTE
[https://www.de.br/brasil/barragens-no-rs-correm-risco-de-rompimento-iminente]

* Brasil [https://www.metropoles.com/brasil]

RS TEM 13 BARRAGENS EM ALERTA E 5 DELAS OBRIGAM EVACUAÇÃO
[https://www.de.br/brasil/rs-tem-13-barragens-em-alerta-e-5-delas-obrigam-evacuacao]

* Projeto Comprova [https://www.metropoles.com/projeto-comprova]

RS: BARRAGENS NÃO TÊM COMPORTAS QUE PODERIAM CONTROLAR O FLUXO DE ÁGUA
[https://www.de.br/projeto-comprova/rs-barragens-nao-tem-comportas-que-poderiam-controlar-o-fluxo-de-agua]

As barragens mais visadas pelos órgãos de controles são as que estão inseridas
na categoria de risco alto e possuem um dano potencial associado também alto. O
estado com mais barragens cadastradas é o Rio Grande do Sul
[https://www.de.br/tag/rio-grande-do-sul], com 1.313 anotações, mas
apenas uma foi inspecionada, conforme os dados disponíveis no SNISB.

O Relatório de Segurança de Barragens de 2023 apontou 25 acidentes
[https://www.de.br/tag/acidente] e 25 incidentes em barramentos. Os
dados de 2024 serão divulgados em janeiro, no relatório do referido ano,
conforme previsão da ANA.

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Investigação da PF sobre caso Juliana Leite Rangel baleada pela PRF: atualizações e repercussão

A investigação sobre o caso da jovem Juliana Leite Rangel, de 26 anos, baleada na cabeça durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, está sendo conduzida pela Polícia Federal (PF). O estado da vítima é considerado gravíssimo, o que gerou grande preocupação e comoção na sociedade.

Na noite de terça-feira, Juliana estava a caminho da ceia de Natal com sua família quando o veículo em que estavam foi alvejado por agentes da PRF. A situação repentina e violenta resultou em um quadro de saúde delicado para a jovem, que agora luta pela vida em meio a circunstâncias inesperadas e traumatizantes.

Diante da gravidade do caso, a PRF optou por afastar preventivamente os agentes envolvidos na ação, além de iniciar um procedimento interno para investigar a conduta dos servidores. A Polícia Federal também entrou em cena para auxiliar nas investigações, realizando perícia no local e coletando depoimentos dos policiais e das vítimas, bem como apreendendo as armas utilizadas para análise técnica.

O incidente ocorreu na BR-040, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, onde o veículo da família de Juliana foi atingido por disparos feitos pelos agentes da PRF. Segundo relatos do pai da vítima, Alexandre da Silva Rangel, ao sinalizar que iria encostar o carro após ouvir a sirene da polícia, os agentes começaram a atirar de forma indiscriminada, sem motivo aparente.

A repercussão do caso levou a sociedade a questionar a conduta das forças de segurança e a buscar respostas sobre o ocorrido. A comoção diante da violência sofrida por Juliana Leite Rangel reflete a preocupação coletiva com a segurança e o respeito aos direitos dos cidadãos nas abordagens policiais. Espera-se que a investigação conduzida pela Polícia Federal esclareça os fatos e traga justiça para a vítima e sua família.

Acompanhe as atualizações sobre este caso e outras notícias relevantes através do canal de notícias do Metrópoles no Telegram e mantenha-se informado sobre os desdobramentos dessa investigação e de outros acontecimentos importantes em nossa sociedade. A transparência e a responsabilização são fundamentais para a construção de uma sociedade justa e segura para todos os cidadãos.

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