Cinco escolas municipais de Salvador foram invadidas nos últimos sete meses, de acordo com informações fornecidas pela Secretaria de Educação da cidade (Smed) ao DE. Essa quantidade representa metade dos incidentes ocorridos durante todo o ano passado, que totalizaram dez casos. Os arrombamentos ocorreram em diferentes regiões da cidade, como nos bairros de Pirajá, Cajazeiras, Plataforma, Vale dos Lagos, Cassange, Sussuarana e Boca do Rio.
O crime mais recente aconteceu na Escola Municipal Francisco Leite, localizada em Águas Claras, onde criminosos levaram diversos equipamentos, incluindo tablets, computadores, retroprojetores, e até mesmo o painel de monitoramento com as imagens das câmeras de segurança. A Polícia, através da 13ª Delegacia Territorial (DT/Cajazeiras), está investigando o ocorrido, mas até o momento nenhum suspeito foi detido.
Após identificar o arrombamento, a escola precisou suspender as aulas, que retornariam após o feriado do São João. A Smed informou que irá providenciar os reparos necessários nos portões danificados. Além disso, ao longo deste ano, pelo menos duas escolas Municipais de Salvador foram invadidas mais de uma vez, como a Escola Municipal Dom Eugênio de Araújo Sales, que teve pertences levados em duas ocasiões distintas.
Outro caso registrado foi na Escola Municipal Pedro Gordilho, onde carne do depósito de merenda foi furtada. Essa unidade já havia sido invadida quatro vezes anteriormente. Esses eventos ressaltam a vulnerabilidade das escolas em questão, demandando medidas de segurança adicionais por parte das autoridades responsáveis. A segurança desses locais é crucial para manter um ambiente propício à educação e ao desenvolvimento dos estudantes.
Além dos furtos em escolas, outros crimes têm sido registrados na região, como o furto de joias avaliadas em R$ 250 mil, onde suspeitos foram detidos, e o roubo de R$ 100 mil de uma lotérica. A população e as autoridades locais precisam estar atentas a essas ocorrências e trabalhar em conjunto para coibir tais práticas criminosas. A segurança pública é um direito fundamental de todos os cidadãos e deve ser preservada. O DE continua a reportar sobre esses acontecimentos, mantendo a população informada sobre os desafios enfrentados na região.