O estado de São Paulo vem apresentando um aumento preocupante no número de mortes no trânsito nos primeiros três meses deste ano. De acordo com dados do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran), foram registrados 1416 óbitos nas vias do estado, representando um aumento de 4,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. A capital paulista lidera as estatísticas, concentrando o maior número de mortes.

Um dos dados mais alarmantes é o aumento de quase 10% nas mortes de ciclistas, sendo que os óbitos de motociclistas representam a maioria das fatalidades, com 625 registros no período analisado. Por outro lado, houve uma queda no número de vítimas fatais entre pedestres e ocupantes de automóveis, com uma redução de 12,5%, totalizando 293 casos.

Entre os municípios com mais de 300 mil habitantes, a cidade de São Paulo se destaca negativamente, liderando o ranking de mortes no trânsito nos últimos doze meses, com 1.022 óbitos. Na sequência, estão cidades como Guarulhos (167), Campinas (146), Sorocaba (137) e Ribeirão Preto (117), que também apresentam números preocupantes.

Em relação aos acidentes registrados neste ano, já foram contabilizados 27.399 casos, com o maior percentual de fatalidade dos últimos sete anos, chegando a 4,75%. Os dados apontam que o principal tipo de acidente com vítimas fatais é o atropelamento, representando 13,3% do total, seguido por choques, que correspondem a 7,64% das mortes no trânsito.

Diante desse cenário alarmante, é fundamental que medidas de segurança viária sejam reforçadas, tanto por parte dos órgãos responsáveis quanto pela conscientização dos condutores e pedestres. A educação no trânsito e o cumprimento das leis e normas de tráfego são essenciais para a redução desses índices e a preservação de vidas nas vias de São Paulo. É necessário um esforço conjunto de toda a sociedade para garantir a segurança no trânsito e evitar tragédias evitáveis.