Aumento do Dólar: BC Intervém com Leilões de Milhões de Dólares

Desde sexta-feira (13/12), o Banco Central vem realizando leilões de dólares no mercado à vista, com o objetivo de oferecer liquidez à moeda dos Estados Unidos. Na ocasião, foram vendidos US$ 845 milhões. Na segunda-feira (16/12), houve nova oferta de US$ 1,63 bilhão, a maior intervenção dessa modalidade desde o começo da pandemia de Covid-19, em 2020.

Os analistas de mercado indicam basicamente um motivo para explicar a forte alta do dólar à vista nas últimas semanas – e em especial nesta terça-feira (17/02), quando a cotação chegou a R$ 6,18, por volta das 11h40. No caso, trata-se da incerteza provocada pelo quadro fiscal (que trata das relações entre gastos e receitas das contas públicas federais).

Na avaliação de Emerson Vieira Junior, responsável pela mesa de câmbio da Convexa Investimentos, os investidores buscam proteção contra esse cenário fiscal e ainda temem uma eventual “desidratação” do pacote de cortes de despesas, encaminhado pelo governo ao Congresso Nacional. “E o mercado já mostrou que vai comprar o que o Banco Central (BC) oferecer”, diz. “Por isso, a cotação do dólar não cai, apesar dos leilões promovidos nos últimos dias.”

Na manhã desta terça-feira (17/12), ocorreu um novo leilão extraordinário de dólares no mercado à vista. O BC informou que aceitou sete propostas que totalizaram a venda de US$ 1,272 bilhão, à taxa de R$ 6,1005.

Mario Sabino

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Desde sexta-feira (13/12), O BC vem realizando leilões de dólares no mercado à vista, com o objetivo de oferecer liquidez à moeda dos Estados Unidos. Na ocasião, foram vendidos US$ 845 milhões. Na segunda-feira (16/12), houve nova oferta de US$ 1,63 bilhão, a maior intervenção dessa modalidade desde o começo da pandemia de Covid-19, em 2020.

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