Aumento inesperado da Selic: Ministra Gleisi Hoffmann critica taxa de juros em 15% ao ano e espera por fim do ciclo de alta

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Ministra Gleisi destaca que o aumento da Selic pelo Banco Central de Galípolo é “incompreensível” e critica a estratosférica taxa de juros, que atingiu o patamar de 15% ao ano. Em suas redes sociais, a Ministra da Secretaria de Relações Institucionais expressou a esperança de que esse seja o fim do ciclo de juros elevados. A decisão do BC pegou o mercado financeiro de surpresa e colocou o Brasil com a segunda maior taxa real de juros do mundo.

A crítica de Gleisi Hoffmann não é algo isolado, uma vez que ela já havia se manifestado contra o aumento de juros em outras ocasiões. Anteriormente, o foco de suas críticas estava no ex-presidente do BC, indicado pelo governo anterior. Agora, com Gabriel Galípolo no comando da autoridade monetária, a Ministra reforça sua posição contra a política de juros altos.

O Banco Central justifica a elevação da Selic como reflexo da atividade econômica aquecida, mesmo apresentando sinais de desaceleração. Outros fatores, como os gastos públicos em alta, a guerra tarifária de Donald Trump e as tensões no Oriente Médio também contribuíram para a decisão. O preço do petróleo em alta pressiona a inflação brasileira, o que impacta diretamente no aumento da taxa de juros.

A nomeação de Galípolo para o comando do BC foi feita pelo presidente Lula, que garantiu a autonomia da autoridade monetária em suas decisões. Mesmo sendo um crítico dos juros elevados, Lula não comentou a recente elevação da taxa de juros. A expectativa é que, com a condução de Galípolo, a política monetária do Brasil siga em linha com as necessidades econômicas do país.

Em um cenário de desaceleração da inflação, crescimento econômico e confiança dos investidores internacionais, a Ministra Gleisi Hoffmann questiona a necessidade de aumento da taxa de juros básica. A expectativa é que o ciclo de juros estratosféricos chegue ao fim e que o Brasil possa se beneficiar de um ambiente econômico mais equilibrado. Resta acompanhar os desdobramentos dessa decisão do Banco Central e seu impacto na economia do país.

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